sexta-feira, 10 de agosto de 2007

As notícias de hoje, 10/08, são:

As notícias de hoje, 10/08, são:



- Os números da euforia, os melhores em vinte anos



- Nas parcerias da Caixa, financiamento até sem juros



- Mais um incentivo para quem tem conta no FGTS



- Salão imobiliário



- BC: em maio, 57,16% dos consórcios eram para imóveis de até R$ 50 mil



- Crédito responde por 62% da receita financeira do Unibanco



- A nova faceta de Daniel


Os números da euforia, os melhores em vinte anos
A notícia virou manchete nos jornais em julho e animou ainda mais o setor: nos primeiros seis meses de 2007, os financiamentos imobiliários contratados pelos agentes que integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram R$ 6,94 bilhões, superando em 67,4% o volume de operações do primeiro semestre de 2006. Somente em junho o volume de contratações atingiu R$ 1,4 bilhão, superando em 56,14% o volume contratado no mesmo mês de 2006. O resultado do mês passado foi o segundo melhor do ano, superado apenas pelo de maio.

Nos últimos doze meses, o total de recursos destinados ao mercado superou R$ 12,1 bilhões. O número de unidades financiadas em junho foi de 16.704 e, no primeiro semestre, de 80.907, contra 51.031 unidades do primeiro semestre de 2006. Também foi expressivo em junho o ritmo da captação de recursos. Os depósitos em contas de poupança superaram os saques em R$ 1,8 bilhão, elevando a quase R$ 6 bilhões o total líquido captado nos primeiros seis meses do ano.

Os resultados são excelentes, diz Carlos Eduardo Fleury, superintendente geral da Abecip: “Nos últimos vinte anos, este é o primeiro movimento para o sistema com a caderneta de poupança”. O último resultado com esses índices favoráveis ocorreu em 1981, quando foram vendidas 230 mil unidades financiadas. Depois desta fase, só houve quedas. Em 2002 foram 36 mil unidades, mas em 2006 começou a subir novamente, com cem mil unidades; no ano passado, 150 mil unidades financiadas. Os resultados do primeiro semestre de 2007 permitem prever que o número total de famílias atendidas pelos agentes financeiros do SBPE, que operam com recursos das cadernetas de poupança, poderá superar 150 mil. “Um crescimento necessário, sustentável para a economia brasileira”, diz Carlos Eduardo Fleury.

E para quem pensa que o calote dos financiamentos imobiliários dos Estados Unidos na semana passada pode afetar o Brasil, um recado do Fleury: “Nada tem a ver com a nossa economia”. Lá funcionam os chamados subprime - hipotecas de alto risco, em que as dívidas ficam maiores que o financiamento do imóvel. É quando o comprador do imóvel (já financiado em 50% por um banco) vai a outro banco e hipoteca a casa para financiar, por exemplo, os estudos do filho ou para fazer uma viagem: “É comum ao sistema financeiro americano fazer a primeira hipoteca e a segunda hipoteca de um imóvel financiado. E se a inadimplência aumenta com o desemprego, a garantia não paga nem a própria dívida”.

E mesmo que essa crise imobiliária se aprofunde nos Estados Unidos, o Brasil vai bem para o setor imobiliário, diz Fleury, pois continuam crescendo os investimentos estrangeiros no País, a taxa de juros brasileira é atrativa e uma das responsáveis pelos resultados positivos para as empresas investidoras. Tanto o desempenho das contratações como da captação de recursos decorrem, entre outros fatores, da estabilidade econômica. Estes resultados aumentam a segurança das pessoas, que podem planejar a longo prazo a tomada de um financiamento imobiliário.

Nos bancos

Os bancos estão com novas condições financeiras: Bradesco, Itaú, Nossa Caixa, Santander, ABN Real, HSBC e Unibanco financiam imóveis até R$ 100 mil a R$120 mil com juros de 8% a 12%, com parcelas fixas, juros decrescentes e redução de burocracia. Novos bancos estão prontos a entrar neste mercado para atender o déficit habitacional.

Como Citibank, que parou em 2000 e volta a atuar, Panamericano e BMG aproveitam a experiência para financiar as classes C e D. O PNB Paribas (francês) estuda alternativas no mercado de capitais. Banco Votorantin estrutura área especializada em crédito imobiliário a construtoras, o Banco do Brasil aguarda autorização do BC e atua em parceria com a Poupex, entre outros.

Fonte: Diário do Comércio - SP



Nas parcerias da Caixa, financiamento até sem juros
Agostoo Bandeira Vargas, Superintendente Regional da CEF, analisa nesta entrevista o bom momento do mercado imobiliário brasileiro e mostra o papel do banco no financiamento da casa própria. A Caixa está neste negócio desde 1º de junho de 1931, quando realizou seu primeiro financiamento. Conta desde aquela época com mais de 1,7 milhões de financiamentos ativos, que ultrapassam R$ 28 bilhões.

DC - A Caixa Econômica Federal está com uma propaganda no ar na tevê em que o jogador Raí fala dos 50 mil imóveis vendidos no último feirão da CEF? A Caixa Econômica Federal financia 100% do imóvel para quais empreendimentos?

Agostoo Vargas - As propagandas do feirão da Casa Própria são padronizadas, veiculadas no País todo, mas procurando salientar os aspectos comuns para o interessado em qualquer região do País. A Caixa financia há muitos anos, dentro dos programas que utilizam recursos do FGTS, 100% de imóveis novos (menor valor entre avaliação e compra e venda). Essa premissa da Caixa visa o fomento e construção de imóveis no País, incentivando as construtoras, o poder público - que opera através de parcerias e programas próprios e o próprio cliente. Dessa forma, todos os imóveis novos, com valores até R$ 100 mil (em SP/RJ/DF, e R$ 80 mil nas demais regiões), possuem a possibilidade de financiamento do valor total. Vale salientar que essa ação não engloba apenas construtoras ou empreendimentos específicos, mas qualquer imóvel novo, feito em parceria ou não com a Caixa.

DC - O prazo de financiamento da casa própria na Caixa já chegou aos 25 anos e pode chegar aos 30? A CEF é considerada a que tem os menores juros para a aquisição da casa própria. De quanto?

Agostoo Vargas - O prazo máximo de financiamento operado hoje pela Caixa é de 240 meses - 20 anos. Acompanhando o mercado atual e visando resguardarmos o equilíbrio financeiro das operações, tanto para a Caixa quanto para nossos clientes, a Caixa está sempre atenta a possíveis alterações. Porém, no momento não tem previsão de ampliação do prazo. A Caixa é o banco que possui as menores taxas, tanto para financiar o cliente, quanto para financiar o construtor. Hoje, a Caixa possui programas para a baixa renda com parcerias públicas que não possuem juros. Nas operações de balcão, a menor taxa operada é de 6,00% a.a., podendo ser reduzida através de convênios específicos.

DC - Os contratos são realizados em parceria com algumas construtoras? A MRV Construtora faz parceria há 25 anos com a Caixa. Estas parcerias são realizadas com qualquer incorporadora?

Agostoo Vargas - Não existem pré-seleções de construtoras para operar com a Caixa. Qualquer construtora poderá solicitar a análise de seu projeto. Será efetuada uma análise através de uma avaliação de risco de crédito, na qual será verificada a possibilidade e parâmetros onde ela operará. Uma vez aprovado, a Caixa avaliará seus projetos e o enquadramento dentro dos programas que operamos. Todos os meses novas construtoras/incorporadoras tornam-se parceiras da Caixa.

DC - O mutuário obtém crédito para que valores do imóvel? Há quanto tempo existe este financiamento na Caixa Econômica Federal? Já financiaram quantos imóveis até hoje?

Agostoo Vargas - Não há limite para o crédito ao cliente. Ele será calculado conforme a capacidade de pagamento do cliente e o enquadramento do imóvel. A Caixa possui programas que englobam todos os tipos de imóveis, tanto nas contratações varejo quanto para empreendimentos. O primeiro contrato hipotecário, visando o crédito habitacional, foi assinado pela Caixa em 01.06.1931. Possuímos hoje em nossa base mais de 1,7 milhões de financiamentos ativos, que ultrapassam R$ 28 bihões. Hoje o cliente encontra uma facilidade para financiar imóveis. Visando possibilitar que os clientes que antes não conseguiam acesso a financiamentos por não possuírem rendimentos formais - o que hoje abarca uma grande população do País, as formas de comprovação de renda se tornaram mais maleáveis, podendo ser comprovada até através de extratos bancários.

DC - O senhor acredita que o mercado imobiliário está vivendo um momento especial de crescimento e vai aproveitar o déficit da habitação de quase oito milhões? Os bancos são obrigados por lei a financiar a habitação, mas há muita inadimplência? Quando são realizados os leilões da Caixa Econômica?

Agostoo Vargas - O mercado imobiliário de SP hoje está extremamente ativo e espelha um momento ideal para que todos os segmentos envolvidos com a Construção Civil possam angariar esforços visando o fomento da habitação em nosso País. A Caixa, dentro do seu papel social e de sua missão, sempre buscou em programas junto com o governo federal possibilitar ao cidadão a aquisição da casa própria e a redução do déficit habitacional. Hoje a inadimplência está sob controle. Foram lançados instrumentos e marcos regulatórios que possibilitam ao sistema financeiro imobiliário trabalhar semelhantemente aos demais países que têm mercados de financiamento muito mais desenvolvidos. Mas ainda há regulações e instrumentos a aperfeiçoar, visando dar maior transparência e agilidade aos financiamentos, inclusive perante o judiciário.

DC - Qual foi o resultado do último feirão de imóveis realizado pela Caixa Econômica em SP?

Agostoo Vargas - O último feirão da Casa Própria de SP foi considerado um sucesso. Recebemos 154 mil visitantes e encaminhamos mais de 23 mil negócios em valores que superaram R$ 1,4 bilhão.

Fonte: Diário do Comercio - SP


Mais um incentivo para quem tem conta no FGTS
A última boa notícia do mercado veio no dia 1º deste mês: a taxa de juros para a casa própria será de 7,66% ao ano acima da TR (Taxa Referencial de Juros) para quem tem conta ativa do FTGS há mais de três anos e renda acima de cinco salários mínimos até R$ 4,9 mil. A taxa anterior era de 8,16% e de 8,66% para quem tem renda acima de R$ 4,9 mil. A taxa de juros anterior era de 10,16% ao ano mais TR, até maio deste ano, quando passou para 8,66%.

Também foi aprovada a ampliação do valor do imóvel a ser financiado com recursos do FGTS. Passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil para as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo e também no Distrito Federal. Nas demais capitais das regiões Sul e Sudeste e também no entorno do Distrito Federal, passou de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Nas demais regiões do País não podem ultrapassam o valor de R$ 80 mil. Antes da mudança esse valor era de R$ 72 mil. Os financiamentos com recursos do fundo atendem a todos os trabalhadores, independente de terem ou não conta vinculada. E permanece a taxa de 6% para quem tem renda até cinco salários mínimos.

Fonte: Diário do Comercio - SP



Salão imobiliário
Aproveitando a crescente oferta de crédito por parte dos bancos, o mercado imobiliário local não perde tempo e organiza um salão imobiliário que promete colocar em oferta mais de 5 mil imóveis novos construídos na Região Metropolitana do Recife. Estudo da FGV mostra que crédito imobiliário é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico, mas é necessário ajuste institucional.

Para ter maior sustentabilidade, o sistema de financiamento imobiliário no Brasil necessita de aperfeiçoar o ambiente institucional, com maior respeito aos contratos firmados e às regras de mercado, reduzir as restrições ao crédito, além de diminuir a burocracia para a concessão de financiamentos, oferecer uma maior redução nos custos e, principalmente, de impostos sobre as operações bancárias. As conclusões são do estudo sobre Crédito Imobiliário no Brasil da Fundação Getúlio Vargas.

O trabalho revela, ainda, que o País precisa elaborar uma agenda de reformas com o objetivo de permitir que o “crédito imobiliário reassuma o papel de alavanca do crescimento e da formação de capital no País”. Para isso, além de destacar como primordial a segurança jurídica dos contratos, será necessário a implementação de uma política de habitação continuada para baixa renda.

Para diminuir o elevado déficit habitacional, defendem os pesquisadores, é necessária a adoção de políticas para atender às necessidades da população de baixa renda. Isso passaria por subsídios explícitos e dotações orçamentárias permanentes, em valores crescentes. “Deve-se também estimular a aplicação de recursos privados na produção das habitações de interesse social e considerar o potencial aporte de poupança prévia nos contratos de financiamento para as famílias de renda inferior.”

Sobre esse tema a pesquisa traça um paralelo com as experiências internacionais e a própria prática brasileira nos tempos do auge do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). “Estabelecidas as condições econômicas e institucionais para um crescimento saudável e sustentável das operações de crédito e dada a enorme demanda habitacional no País, o financiamento pode passar a ser uma alavanca para a formação de capital e um instrumento de melhoria consistente do quadro socioeconômico nacional”, considera o estudo.

Com relação ao auge do SFH, na época do milagre econômico da década de 70, a pesquisa destaca que o crescimento do capital habitacional per capita coincidiu com elevada ampliação da renda per capita. “Junto com a crise do sistema, iniciada na década de 1980, a economia brasileira perdeu dinamismo. Por isso, para voltar às taxas de investimento habitacional impulsionadas pela plena operação do SFH, será preciso voltar aos índices de financiamento realizados na fase áurea”, considera o trabalho.

Comparando com as experiências internacionais, o destaque é justamente que o crescimento do sistema habitacional em outros países aconteceu em períodos de estabilidade macroeconômica e de fortalecimento das estruturas institucionais, que atualmente está acontecendo no Brasil, é válido salientar. Resta agora não deixar o cavalo passar selado, pois as condições de impulsionar o mercado estão postas.

Fonte: Jornal do Commercio - PE



BC: em maio, 57,16% dos consórcios eram para imóveis de até R$ 50 mil
Dados divulgados nesta quinta-feira (09) pelo Banco Central revelam que, no quinto mês de 2007, 57,16% dos grupos em andamento de consórcios de imóveis eram para unidades de até R$ 50 mil.

No total, 17 grupos (1,08%) eram para adquirir imóveis de até R$ 10 mil; 886 (56,08%), para unidades de R$ 10 mil a R$ 50 mil; e 677 (42,85%), para aquisições acima de R$ 50 mil. Em maio de 2006, os percentuais eram de 1,05%, 58,6% e 40,12%, respectivamente.

Inadimplência

A inadimplência total dos consórcios de imóveis, medida entre os participantes ativos que estão em atraso, independentemente de terem sido contemplados, totalizou 12,2% em maio. Já a inadimplência média em todas as modalidades de consórcio atingiu 7,78%.

Na comparação com abril, quando a inadimplência dos consórcios de imóveis foi de 13,23%, houve queda de 1,03 ponto percentual. Frente ao quinto mês de 2006, quando os participantes com atraso respondiam por 12,4% do total de ativos, houve queda de 0,2 pp.

Ainda segundo o BC, esta taxa de atraso nos consórcios de imóveis reflete uma inadimplência de 9,72% entre os participantes não contemplados e de 2,48% entre os que já foram contemplados.

12,67% dos participantes ativos
No quinto mês deste ano, 12,67% dos participantes ativos de consórcios no País pertenciam ao segmento imobiliário. Atualmente, isso significa 429.949 pessoas num universo de 3,391 milhões.

Frente a abril (12,42%), foi verificada queda de 0,25 ponto percentual na participação do setor imobiliário no total. Já na comparação com abril de 2006 (10,29%), o crescimento foi de 2,38 p.p.

Fonte: Valor Econômico



A nova faceta de Daniel

O banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, entrou no setor imobiliário. Dantas é um dos sócios do Le Quartier, um conjunto de sete torres de 20 andares cada uma numa das áreas mais nobres de Brasília. A primeira delas, um edifício de flats, foi concluída no mês passado, com 300 apartamentos de um e dois dormitórios. Ao todo serão três prédios residenciais e outros quatro comerciais no setor hoteleiro da capital federal. O investimento total, de aproximadamente 300 milhões de reais, foi dividido entre Dantas e a construtora João Fortes Engenharia, vendida no fim de julho à Sobrapar, do empresário José Antônio Carneiro. O Opportunity confirma a sociedade no negócio, mas não revela qual o tamanho de sua participação.



Crédito responde por 62% da receita financeira do Unibanco

da Folha Online

As operações de crédito responderam por 62% das receitas de intermediação financeira do Unibanco no primeiro semestre, segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira pela instituição. O resultado sinaliza o apetite do brasileiro por crédito, que se reverte em ganhos para os bancos, apesar do recuo das taxas de juros.

O Unibanco anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 1,422 bilhão no primeiro semestre deste ano, em alta de 33,15% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas da intermediação financeira somaram R$ 8,215 bilhões (das quais R$ 5,107 em operações de crédito) no primeiro semestre.

Já as tarifas bancárias diminuíram a participação percentual no bolo de receitas, mas ainda garantiram a expansão do volume financeiro. As tarifas responderam por 22% da receita do Unibanco no primeiro semestre deste ano, ante 24% no mesmo período de 2006. Por outro lado, em valores, a ampliação foi de 9,8%, de R$ 1,045 bilhão ante R$ 952 milhões.

A receita de cartões de crédito foi a que mais cresceu no período, de 16% para 19%, enquanto seguros, capitalização e previdência se mantiveram estáveis em 9%. Tarifas provenientes de fundos também não alteraram o cenário no primeiro semestre deste ano em relação ao ano passado, respondendo por 3%. O resultado financeiro, por sua vez, atende pelo maior volume da receita, 47% no primeiro semestre deste ano, mas recuou em relação ao ano passado (48%).

A expansão de 32% dos ativos do banco, para R$ 129,576 bilhões em junho, também foi puxada pelo aumento das operações de crédito, que responderam 40% dos ativos do banco (a maior fatia) e somaram 51,644 bilhões em junho deste ano. Em 12 meses, a carteira de crédito teve expansão de 23,2% e, no segundo trimestre, 9,9%.

Segundo o vice-presidente corporativo, Geraldo Travaglia, a mudança de natureza estrutural no mercado brasileiro, com queda das taxas de juros, a oferta do crédito consignado e expectativa de crescimento do país propiciou o aumento do crédito no país e, por sua vez, alterou o perfil das carteiras, agora de melhor qualidade.

Perdas com crédito

O cenário também foi responsável pela diminuição da provisão para perdas com créditos, em tendência de queda, conforme Travaglia. O Unibanco reduziu em 18,4% essas gastos no segundo trimestre, aos R$ 545 milhões.

"Houve uma transformação nas modalidades de crédito no Unibanco, desde 2005. Os créditos de maior risco foram substituídos por de menor risco, como o consignado e o de veículos, que é uma carteira de estabilidade de longo prazo. O que menos cresceu foi o de crédito pessoal de financeiras", comemorou Travaglia.

Quanto à expansão da carteira de crédito para o ano, o Unibanco revisou suas expectativas, de 18% a 23% de crescimento para cerca de 25%. A concessão para pessoa física deve crescer 35% e a de pessoa jurídica, 20%.

Ainda assim, a previsão de inadimplência é otimista, conforme Travaglia, e deve fechar o ano no patamar de 4,5%. No ano, a inadimplência para créditos de mais de 60 dias atingiu 5,2% neste ano, contra 6,9% em junho de 2006, e para financiamentos de mais de 90 dias, está em 4,3% do total da carteira, contra 5,1% em junho do ano passado.

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