sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

As notícias de hoje, 21/12, são:

As notícias de hoje, 21/12, são:

Notícias - FGTS:
- FGTS aumenta para R$ 14 bilhões o orçamento de 2008 para financiamentos

- Recursos novos para imóveis

Notícia - Cálculo das prestações:
- Maioria dos brasileiros não sabe calcular prestações imobiliárias

Notícias - Mercado de Crédito Imobiliário:
- Mercado imobiliário vai movimentar R$ 36,4 bi

- R$ 18,6 bi para 198 mil imóveis

- Mais crédito para a casa própria


Notícias - FGTS:
FGTS aumenta para R$ 14 bilhões o orçamento de 2008 para financiamentos
O orçamento de aplicações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em operações de crédito, que já estava definido para 2008, deve ser revisto e aumentar em R$ 5 bilhões. O anúncio foi feito ontem pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes. Segundo ele, com a ampliação, vai a R$ 14 bilhões o volume a ser disponibilizado pelo FGTS em financiamentos, no próximo ano.

A decisão ainda precisa ser formalizada pelo conselho curador do fundo, que se reúne hoje no Rio de Janeiro. O reforço maior será para a carteira de financiamentos habitacionais, cuja disponibilidade de crédito subirá de R$ 5,4 bilhões para R$ 8,4 bilhões, informou o ministro.

A elevação foi proposta pelo governo, aos demais integrantes do conselho curador, diante da "demanda firme" de R$ 3 bilhões apresentada pelos bancos privados, interessados em repassar os recursos a tomadores finais, informou a secretária de Habitação do ministério, Inês Magalhães . Segundo ela, isso representa uma mudança de postura. Todos os anos, muitas instituições privadas se habilitam a atuar como agentes financeiros do FGTS. Mas nunca apresentam demanda firme em valores relevantes.

Para Inês, o interesse dos bancos privados indica uma escassez de recursos oriundos da caderneta de poupança, diante do crescimento da procura da clientela por crédito imobiliário. Associado à melhoria do cenário para empréstimos, decorrente da queda das taxas de juros e da maior segurança jurídica dos contratos, após mudanças na legislação, isso aponta para um robusto crescimento do crédito habitacional no próximo ano, acredita ela.

O FGTS pretende destinar mais recursos do que os inicialmente programados também para projetos de saneamento e desenvolvimento urbano. Nesse caso, o orçamento de aplicações em crédito deve subir de R$ 3,15 bilhões para R$ 4,9 bilhões - reforço de R$ 1,75 bilhão.

O conselho curador analisa ainda a proposta de elevar em R$ 250 milhões o volume de financiamentos para projetos de mobilidade urbana em grandes cidades, o que elevaria o montante a R$ 700 milhões. A idéia é focar essas aplicações em obras de corredores de transportes coletivos, para compor o chamado PAC da mobilidade urbana, disse o ministro, numa alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento .

Os R$ 14 bilhões do orçamento de crédito não incluem o R$ 1,5 bilhão que o FGTS pretende destinar a subsídios em 2008, esclareceu Inês Magalhães. Os subsídios viabilizam a destinação de parcela dos financiamentos habitacionais a populações mais pobres.

O ministro Márcio Fortes disse que o reforço no orçamento de crédito do fundo será feito a partir do remanejamento de aplicações financeiras. Ele destacou que, com a queda da taxa básica de juros, essas aplicações têm rendido cada vez menos e que o fundo pode ter retorno maior financiando projetos de saneamento, habitação e desenvolvimento urbano.

O conselho curador também discute, na reunião de hoje, a política de investimentos e o regulamento do Fundo de Investimento em Infra-estrutura do FGTS (FI-FGTS), informou Márcio Fortes. Esse fundo, cujas operações serão apartadas das operações normais, foi criado para investir R$ 5 bilhões do patrimônio líquido do FGTS em projetos nas áreas de transportes, saneamento e energia.

Fonte: Valor Econômico


Recursos novos para imóveis
Será acrescido de R$ 3 bilhões - passando de R$ 5,4 bilhões para R$ 8,4 bilhões - o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar imóveis para as faixas de baixa e média renda em 2008, conforme proposta da Caixa Econômica Federal (CEF) ao Conselho Curador do FGTS.

Além do aumento da oferta de crédito, haverá mais concorrência entre as instituições do crédito imobiliário, pois os empréstimos com recursos do Fundo custam menos para os mutuários do que as operações com recursos das cadernetas. O Fundo aplica a taxas menores porque paga 3% ao ano mais a Taxa Referencial de Juros (TR) para os trabalhadores, enquanto os depositantes em caderneta recebem 6% ao ano mais TR.

Os bancos não repassavam recursos do FGTS até 2005, quando as regras foram abrandadas. O Banco Nossa Caixa iniciou então os repasses e, neste ano, o Itaú começou a repassar essa linha oficial, seguindo-se o Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Unibanco e ABN Amro Real. Assim, será possível aplicar em habitação 30% mais do que o previsto no orçamento do FGTS para 2008.

A abertura para o repasse dos recursos do FGTS pelos bancos privados deveu-se à dificuldade da CEF de cumprir o orçamento do FGTS, de R$ 6,4 bilhões, em 2007. A situação agora é diferente. Com o crescimento da demanda de imóveis, expresso nos dados positivos sobre o setor, divulgados nos últimos dias, o orçamento de 2008 deverá ser cumprido.

Entre janeiro e outubro, segundo o sindicato da habitação (Secovi), aumentaram substancialmente a oferta e as vendas de imóveis. Foram lançadas, em São Paulo, 27.609 unidades (+60,85% do que no mesmo período do ano passado), com média de venda mensal de 15,6% dos imóveis ofertados, contra a média de 11,4% do mesmo período do ano passado.

Na Região Metropolitana de São Paulo foram lançados 8.850 imóveis, em outubro, um número recorde segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). 'Desde 1980, a indústria da construção civil não apresentava esse nível de pujança', afirmou o presidente do Secovi, João Crestana.

Segundo outro levantamento, do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da FGV Projetos, baseado em dados do Ministério do Trabalho, 223 mil novas vagas no setor foram criadas neste ano (+14,4% em relação ao mesmo período de 2006). Em outubro, o crescimento do emprego na construção foi recorde, com a abertura de 26.662 vagas.

Sem crédito bancário abundante, seria impossível lançar e vender imóveis no ritmo dos últimos dois anos. Neste ano, estima-se em R$ 18 bilhões os recursos das cadernetas de poupança que serão aplicados no financiamento de cerca de 200 mil imóveis para a classe média. Mas, embora o custo dos financiamentos esteja entre os mais baixos do sistema financeiro, ainda é elevado (entre 12% e 18% ao ano) quando se consideram outros encargos, tais como os ônus relativos aos seguros.

Os repasses do FGTS abrem espaço para uma queda generalizada dos juros do crédito imobiliário, não apenas para a baixa renda, mas para mutuários com renda superior a R$ 4,9 mil por mês. Neste caso, a partir de janeiro as linhas com recursos do FGTS terão os juros reduzidos de 12% ao ano para 8,66% ao ano mais TR, resultando em prestações de 15% a 20% menores.

O aumento da oferta de crédito é indispensável para assegurar a recuperação da construção civil. Há um forte espaço para este crescimento nos próximos anos. Mas o aquecimento do setor já começa a provocar distorções de preços.

Entre janeiro e novembro, o custo total da construção aumentou 5,28%, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) calculado pelo IBGE. Os preços de alguns materiais de construção - cimento, cal, madeira, tijolo, areia, pedra britada e tubos e conexões - subiram acima da inflação. E o mesmo se verifica com a mão-de-obra, como se nota nas Regiões Norte e Nordeste.

A recuperação da indústria da construção civil, que já é uma realidade, será maior com a redução dos custos dos financiamentos, contribuindo para o ritmo de crescimento do PIB.

Fonte: Estadão


Notícia - Cálculo das prestações:
Maioria dos brasileiros não sabe calcular prestações imobiliárias
A maioria dos brasileiros não sabe como são calculadas as prestações do financiamento imobiliário. Em levantamento, realizado pela Fundação Procon de São Paulo, 78,3% dos entrevistados declararam não compreender o mecanismo utilizado no cálculo. Mesmo com o desconhecimento, 66,6% afirmaram ter encontrado informações completas quando procuraram este tipo de crédito em instituições financeiras ou construtoras.

Brasileiros vão começar 2008 com dívidas

O estudo do Procon-SP também apontou que 52,3% dos consumidores acreditam que financiar a compra de um imóvel está mais acessível atualmente. Dentro desse grupo, 40,5% apontaram a facilidade de obter crédito como o motivo principal e 26,45% a possibilidade de pagar parcelas menores. No entanto, quando questionados se o alongamento nos prazos de pagamento traz alguma desvantagem ao consumidor, 51,52% afirmaram que sim.

Entre os 47,7% que não acham que está mais fácil financiar um imóvel, o principal motivo apontado foram as altas taxas de juros cobradas no negócio (33,33% dos entrevistados no grupo). Em segundo lugar ficou o excesso de burocracia (25,6%) e, em terceiro, as limitações no valor do financiamento (24,3%).

Para o Procon, a pesquisa mostra que, de uma maneira geral, quem procura o financiamento imobiliário está mais disposto a obter informações sobre o negócio que está fechando. Na questão dos juros, o órgão ressalta que, apesar da queda recente das taxas, elas ainda são elevadas.

Fonte: A Tribuna



Notícias - Mercado de Crédito Imobiliário:

Mercado imobiliário vai movimentar R$ 36,4 bi
Jornal do Brasil

Léa De Luca São Paulo - A liberação de novos financiamentos imobiliários deve atingir a marca de R$ 36,4 bilhões anuais em 2010, o que corresponderia a 387 mil unidades financiadas, 120 mil a mais do que o pico atingido em 1981. A previsão foi feita ontem por Luiz Antonio França, novo presidente da Abecip, a entidade que reúne as empresas ligadas ao setor de empréstimos com recursos da poupança.
O cálculo se baseia numa taxa de crescimento de 25% ao ano nos próximos três anos. Neste ano, até novembro, a evolução é de nada menos do que 96,6%. "Ainda assim será pouco, perto do tamanho que é nossa economia hoje", disse. Para este ano, que já acumula R$ 16,4 bilhões até 30 de novembro (equivalente a 177 mil unidades financiadas), a expectativa é fechar com R$ 18,6 bilhões em novos contratos.
França explica que, como a captação líquida da poupança no mesmo período também cresceu muito, atingindo no final do mês passado um saldo de R$ 178,8 bilhões, ainda há espaço para emprestar mais. Segundo ele, os bancos hoje estão com cerca de 80% dos recursos da poupança comprometidos com crédito imobiliário, que somam cerca de R$ 100 bilhões - o mínimo exigido é de 65%.
Para o presidente da Abecip, porém, a caderneta de poupança como principal fonte de recursos dos empréstimos imobiliários está com os dias contados.
- Ao longo de 2007, os bancos já começaram a recorrer a outras formas de captação - lembrou França. Os bancos reclamam do descasamento de prazos (a poupança têm liquidez mensal e os empréstimos já chegam a até 30 anos) e também da limitação impostapela TR, que impede uma queda maior dos juros. Por enquanto, a Abecip não acompanha a evolução dessas outras fontes, mas prometeu começar no ano que vem:
- Precisamos desenvolver instrumentos no mercado de capitais para financiar imóveis residenciais.
A Abecip também vai passar a calcular a inadimplência dos contratos fechados após o novo marco regulatório, que permitiu a alienação fiduciária e facilitou a retomada dos bens. Hoje, a série desde 1998 mostra que cerca de 4% dos mutuários têm mais de três prestações em atraso.







R$ 18,6 bi para 198 mil imóveis
Correio Braziliense, Pág Economia

Os recursos da caderneta de poupança deverão financiar 198 mil imóveis neste ano, o maior volume em 25 anos, cravando aumento de 73% frente a 2006 (113,8 mil unidade). Segundo a Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mantidas as condições atuais de inflação baixa e a firme expansão da economia, o número de moradias financiadas pelo setor ficará próximo do recorde histórico já no próximo ano, ultrapassando-o em 2009.

A estimativas da Abecip é de 247 mil unidades financiadas em 2008 e de 309 mil no ano seguinte, número que derrubaria a marca histórica registrada em 1981, quando 267 mil imóveis foram financiados com recursos da poupança. “Não tenho dúvidas de que vamos alcançar essa marca”, disse o presidente da Abecip, Luiz Antonio França. “Além dos juros menores, estamos conseguindo atingir um número maior de pessoas, também em função dos prazos maiores dos financiamentos, que hoje chegam a 25 anos”, assinalou, lembrando que o déficit habitacional do país é de oito milhões de moradias.

Nas contas da Abecip, o saldo liberado da caderneta para a casa própria deverá chegar a R$ 18,6 bilhões, praticamente o dobro dos financiamentos de 2006. Somente em novembro, R$ 2,39 bilhões em financiamentos foram contratados para a aquisição de 21.499 imóveis. Para os próximos dois anos, a entidade prevê um ritmo de expansão um pouco menor para o crédito, de 25%: serão R$ 23,3 bilhões em 2008 e R$ 29,1 bilhões no ano seguinte.






Mais crédito para a casa própria
JT, Pág Economia

Os bancos pretendem financiar 247 mil unidades residenciais com recursos das cadernetas de poupança no próximo ano. Somente entre janeiro e novembro deste ano foram financiadas 177,2 mil unidades. Mantido o ritmo mensal, 2007 deverá fechar com cerca de 200 mil . Assim, a perspectiva para o ano que vem é a de crescimento de 25% no volume de imóveis financiados pelas instituições.

Todo esse otimismo se deve ao bom desempenho do mercado imobiliário neste ano, cujos recursos em financiamentos atingiram o volume de R$ 16,44 bilhões até novembro - 96,6% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em número de unidades financiadas (177,2 mil), o ano de 2007 superou 2006 em 73%, também entre janeiro e novembro.

Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). “Estamos otimistas em relação à evolução do crédito imobiliário e não tenho dúvida de que a projeção de 25% para 2008 será alcançada', disse o presidente da entidade, Luiz Antonio de França. Para ele, o mercado apresenta todas as condições necessárias para o avanço do setor: regulação adequada, estabilidade econômica, juros em queda e emprego e renda em alta.

França aposta na popularização do crédito. “As construtoras estavam investindo na classe alta, depois passaram a atender a média e agora começam a estudar a atuação na classe mais popular.”

Uma pesquisa também divulgada ontem, pelo Procon, constatou que 52% dos consumidores crêem que comprar a casa própria ficou mais fácil nos últimos anos, por conta do acesso aos recursos e à oferta de imóveis com parcelas menores.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Super Casas Bahia chega à quinta edição

Super Casas Bahia chega à quinta edição


"Uma loja tão grande quanto os seus sonhos" reúne 209 expositores e espera faturar mais de R$ 80 milhões com a visita de dois milhões de pessoas

São Paulo, 22 de novembro de 2007 - A Casas Bahia, líder no setor varejista de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis promove, de 23 de novembro a 31 de dezembro de 2007, a 5a edição da Super Casas Bahia. A maior loja sazonal do mundo ocupará 151.600 m2 do Pavilhão do Anhembi, zona norte de São Paulo, com área de compras, entretenimento e lazer. O evento, que recebeu investimentos de R$ 15 milhões - 20 % desse montante destinado à mídia - tem a expectativa de faturar mais de R$ 80 milhões e receber a visita de dois milhões de pessoas em 38 dias de funcionamento.
"A loja tão grande quanto os seus sonhos" reúne 209 expositores e aprimora a fórmula de sucesso das edições anteriores: atendimento de qualidade na venda e no pós venda, variedade de produtos e serviços e excelentes condições de pagamento. Para dar suporte de atendimento ao público, serão mais de cinco mil pessoas: a Casas Bahia gerou 1.350 vagas temporárias com possibilidade de efetivação em janeiro de 2008; um contingente de 1.800 promotores dos expositores darão apoio à área de vendas e outros dois mil profissionais responderão pelas atrações e serviços diversos, dentre eles o Banco de Eventos.
"Há cinco anos promovemos a Super Casas Bahia que já faz parte do calendário oficial de eventos da cidade. Nossa preocupação é surpreender os clientes e, para isso, estamos colocando à disposição deles mais de 16 mil produtos e 800 lançamentos da indústria. Isso, com os diferenciais de atendimento, condições de crédito e parcelamento que são as marcas registradas de Casas Bahia. O sucesso se comprova ano a ano, de tal forma, que já renovamos nosso contrato com o Anhembi até janeiro de 2012", afirma Michael Klein, Diretor Executivo da rede.
Esse sucesso é atestado por pesquisas realizadas pelo Instituto Research International que mensura os hábitos de consumo e de comportamento do público que freqüenta a Super Casas Bahia todos os anos. "Unir centro de compras, com lazer e entretenimento provou ser um grande diferencial do evento", enfatiza o Diretor de Marketing da rede, Raphael Klein. "A Super é feita para a família. Na edição passada atingimos 97% de aprovação nas atrações programadas e na intenção de compra. Nossas pesquisas apontam que 71% das decisões de compra foram tomadas pelo público feminino, com idade média de 35 anos. A Super registra, ainda, 57% de participação das classes A e B e de 43% das classes C e D. Esses dados reforçam que temos que nos superar ano a ano. E novidades é o que não faltam nesta edição ", ressalta Klein.

Concessão de crédito: estrutura dedicada ao cliente

A Casas Bahia terá 132 colaboradores da rede, em 56 estações de trabalho, para a análise e concessão de crédito. Além disso, 90 caixas com apoios ficarão disponíveis aos clientes para recebimento de pagamentos e carnês. Outros seis postos de atendimento foram direcionados aos visitantes que necessitarem de assistência ou informações relativas aos cartões Visa, Mastercard e Casas Bahia/ Bradesco.
Uma das novidades deste ano é o Crédito Direto ao Consumidor Visa Electron, que será lançado na Super Casas Bahia e estendido às atuais 552 filiais da rede a partir de 01 de dezembro. Trata-se de uma linha de crédito disponibilizada pelos bancos Bradesco, do Brasil e ABN, emissores do cartão Visa Eletron, com taxas de juros diferenciadas e determinadas por cada banco aos portadores do cartão que possuam um contrato ou uma linha de crédito pré-aprovada nessas instituições bancárias. No ato da compra, o usuário digita sua senha eletrônica e a transação é aprovada on line para parcelamento de suas compras. A quantidade de parcelas, bem como os valores de cada uma são definidas pelo banco emissor, conforme a linha de financiamento disponível. As parcelas serão debitadas automaticamente da conta corrente do cliente, de acordo com as condições por ele escolhidas.
Outra boa nova para este final de ano é a parceria da Casas Bahia com o banco BMC no segmento de Crédito Consignado, de início destinado a aposentados e pensionistas. O serviço entrará em operação em 01 de dezembro em todas as 552 filiais da rede, incluindo a Super Casas Bahia. Trata-se de um crédito que comprometa em até 30% a renda líquida mensal do solicitante, com desconto em folha de pagamento, sem consulta ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

Super Compras
A Super Casas Bahia foi dividida em seis grandes áreas temáticas, os chamados "mundos", de acordo com as categorias de produtos. Todos contam com estrutura de loja e comunicação visual padronizada, e ficaram assim organizados:
Som e imagem - 2.893 m2 Eletroportáteis e ferramentas - 2.315 m2 Móveis e colchões - 4.900 m2 Brinquedos- 600 m2 Eletrodomésticos - 2.872 m2 Telefonia e informática ? 1.530 m2
A Super Loja destinou uma área de 2.547 m2 de estoque/depósito para a pronta entrega de produtos. Mercadorias que não puderem ser retiradas pelos próprios clientes, serão entregues em suas casas no prazo máximo de 48 horas.
No Mundo Móveis, um dos destaques fica o estande da Construtora Cyrella, de 260 m2. Nele, os visitantes poderão visitar dois apartamentos decorados de 50m2 e 60 m2, além de obter informações sobre a comercialização de imóveis da Construtora.
Além dos mundos, os visitantes terão acesso à Loja Disney com produtos da grife (roupas, brinquedos, artigos para casa, papelaria, cuidados pessoais, souvenirs), incluindo os melhores filmes dos estúdios de Walt Disney.
Outra novidade da área, a Super Galeria, com 2.258 m2 irá comercializar produtos e serviços diversos de empresas como Gol, Brahma, Suzuki, Volkswagen Sorana, Unimed, Roxos e Doentes, entre outras, que pela primeira vez marcam sua presença na Super.

Lazer e entretenimento para toda a família Diversão garantida para todas as idades sem pagar nada

Super Bike Sundown - Uma alucinante aventura de bike pelo Parque das Renas. A área comporta até 10 crianças por vez, na idade de 03 a 12 anos, que aprenderão brincando as regras do trânsito. O tempo de permanência na pista, de 184 m2 , é de 10 minutos. Para participar é necessário senha de acesso e assinar Termo de Responsabilidade.

Super Beleza Taiff - Um verdadeiro salão de beleza, patrocinado pela Taiff, foi montado para atender homens e mulheres. Os clientes podem escolher um dentre os três serviços oferecidos: cabeleireiro, esmaltagem de unhas ou maquiagem. A participação é livre mediante agendamento com cada profissional. O espaço tem capacidade para atender 200 pessoas / dia.

Super Gourmet Perdigão - Toques preciosos de profissionais da gastronomia serão dados aos interessados em aprimorar seus dotes culinários, principalmente nas receitas especiais para as festas de final de ano, sob o patrocínio da Perdigão. O auditório tem capacidade para 50 pessoas, que retiram uma senha de acesso por ordem de chegada. O tempo de permanência no local é de aproximadamente 45 minutos.

Super Relaxamento Probel - Área com 162 m2 que vai fazer com que os visitantes se sintam num verdadeiro spa, cuidando do corpo e da mente. Neste local, os clientes poderão se beneficiar com sessões de quick massage, realizadas por 12 profissionais da AFA Fisioterapia e Reabilitação, mediante agendamento. Cada sessão dura, aproximadamente, 10 minutos. O Super Relaxamento irá realizar uma média de 36 atendimentos por hora.

Super Maquiagem infantil - Crianças de até 10 anos vão receber neste espaço uma produção toda especial numa super penteadeira-camarim. Com maquiagens e pinturas elas vão se divertir e ficar ainda mais bonitas. A participação é livre com agendamento conforme a capacidade de atendimento de cada profissional. O tempo de permanência é de 10 minutos.

Super Pólo Norte - A Lapônia, terra do Papai Noel, foi montada dentro da Super Casas Bahia. E os visitantes vão conhecer este mundo gelado e cheio de neve, num delicioso passeio de trenzinho encontrando pelo caminho o Papai Noel, pinheiros e as renas, fiéis condutoras do trenó do velhinho mais bonzinho do planeta. O Papai Noel vai escutar os pedidos das crianças e distribuir muitos doces!

Super Recreação Infantil - Neste espaço a criançada vai se divertir e aprender para valer, principalmente sobre o meio ambiente e as ações que todos nós devemos fazer para construir um mundo melhor. O programa de reciclagem e conscientização ambiental da Casas Bahia ? O Amigos do Planeta ? preparou uma série de surpresas para a garotada com contadores de história, brinquedos feitos com materiais recicláveis, teatro de fantoches, pinturas e muitas outras brincadeiras. A capacidade de atendimento é de 300 crianças de segunda a quarta-feira e de 400 crianças, de sexta-feira a domingo na idade de 3 a 8 anos. O tempo de permanência é de até 3 horas, mediante autorização assinada pelos pais ou responsáveis, com retirada de Termo de Responsabilidade na recepção do espaço.

Super Floresta Encantada - O lugar perfeito para quem gosta de desafios. Para se ter uma visão de cima de todo o Pavilhão do Anhembi, a dica é subir a parede de escalada com o acompanhamento de monitores. A atração é permitida para dois participantes por vez, com altura mínima de 1,20 m. É obrigatório o uso de equipamentos de segurança e assinatura de Termo de Responsabilidade. A participação é livre, por ordem de chegada e senha, desde que os visitantes não estejam usando chinelos ou sandálias.

É neste espaço que fica, também, uma das grandes atrações de sucesso da Super, o arvorismo, que permite a participação de 16 pessoas por vez, de altura mínima de 1,20 m, acompanhados por 4 monitores. A senha é distribuída por ordem de chegada.

Super Trajetória de Sucesso - Aqui o visitante pode conhecer a emocionante história de sucesso e realização da Casas Bahia. ?Dedicação total a Você?, mais do que uma simples frase, é o pensamento que transformou a história de um mascate em um dos maiores empresários do país. Por meio de 55 fatos, em nove ambientes distintos, os que vivenciarem esta experiência terão contato com a trajetória de 55 anos de sucesso da maior varejista do país. A atração tem capacidade para 40 pessoas por vez, mediante ordem de chegada.

Super Cine Gol - Em uma incrível simulação de vôo, com direito até a serviços de bordo, os visitantes vivem a sensação de uma viagem de verdade num avião da empresa aérea GOL. O Super Cine comporta 200 pessoas por sessão, mediante senha retirada por ordem de chegada.

Super Estúdio Projeto Criar - Quem nunca pensou em gravar um comercial? Pois a Super Casas Bahia irá proporcionar essa oportunidade, em parceria com os alunos e professores do Projeto Criar, mantido pelo apresentador Luciano Huck. Serão 10 participantes por vez, com a obrigatoriedade de assinatura de Termo de Cessão do Direito do Uso de Imagem. Ao final, uma senha dá acesso ao vídeo no site www.casasbahia.com.br/ link super casas bahia.

Ações sociais fazem a diferença na Super Casas Bahia 2007

Pela segunda vez a Super Casas Bahia mostra os bastidores de suas ações sociais. Assim, logo na entrada do Pavilhão, na alameda de Natal, o Super Doação estimulará a solidariedade: quem entregar um brinquedo em bom estado, contribuirá para alegrar o Natal de milhares de crianças carentes. Os doadores receberão uma pulseirinha de silicone de brinde, símbolo de sua participação na ação. Os brinquedos serão distribuídos pela Casas Bahia a instituições sociais .
O sucesso dos casamentos coletivos da edição passada foi tanto que a Super deste ano repete o feito em dose dupla: ao todo serão realizados 800 casamentos coletivos (200 casais por quatro segundas-feiras, dias 26/11, 03/12, 10/12 e 17/12). Cem vagas foram destinadas ao Ação Família, programa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo. As cerimônias ocorrerão no teatro principal da Super Casas Bahia, com a presença de um juiz de paz. Os noivos terão direito a 20 convidados, bem casados, champanhe, fotos e a noite de núpcias num hotel próximo à Super. Todas as despesas serão pagas por Casas Bahia.
O grande show deste ano "O Rei Leão, O Espetáculo" será encenado gratuitamente a 5 mil crianças, no teatro de Arena da Super. Em parceria com o Ação Família, 2.080 crianças irão receber lanches fornecidos pela Casas Bahia e assistir ao espetáculo com transporte gratuito oferecido pela Mercedez Bens entre os dias 27 e 30/11. A ação irá beneficiar 29 núcleos assistidos pelo programa.
Mas esta oportunidade não ficará restrita a São Paulo. A GOL irá trazer do Rio de Janeiro, diretamente para o Pavilhão do Anhembi, 90 crianças assistidas pela Associação Santa Clara de Vargem Grande. A maioria delas estará viajando de avião pela primeira vez e também, pela primeira vez, terão a oportunidade de ver de perto o grande mundo mágico da Disney.
A exemplo da edição passada, um número de ingressos do show principal da Super foi reservado para as escolas municipais de São Paulo. Ao todo serão beneficiados 2.830 alunos.
Sessões de "O Rei Leão, O Espetáculo" também foram reservadas para os colaboradores da rede e suas familias que, entre os dias 23 e 30/11 assistirão gratuitamente à apresentação.

Amigos do Planeta: Sustentabilidade e Reciclagem na Super
A Super Casas Bahia 2007 leva para o Pavilhão do Anhembi, o programa de reciclagem e conscientização ambiental Amigos do Planeta, que está sendo implantado em toda a rede varejista.
Pela primeira vez, as ações do programa estarão sendo trabalhadas no evento em várias frentes: na recreação infantil, nas estações de reciclagem disponíveis por todo o Pavilhão do Anhembi e na conscientização dos visitantes quanto à importância dos 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar o lixo, a partir da distribuição de folhetos informativos, apoio de monitores e tótens explicativos envolvendo questões relativas ao meio ambiente e a preservação da natureza.
O projeto Amigos do Planeta, que tem a consultoria do Instituto GEA, firmou para esse trabalho na Super 2007, parceria com a empresa de limpeza Victória e com a Ambiente Global. Para tanto, todo o lixo gerado no evento, separado em 16 estações de coleta seletiva e nas mais de 300 lixeiras padronizadas para recebimento de diferentes tipos de materiais, será encaminhado à Cooperativa Vila Maria, empreendimento econômico-solidário, criado em agosto de 2004, que atende a 82 familias de baixa renda.
Parte desse material reciclável subsidiará as atividades lúdicas desenvolvidas no Super Recreação Infantil. Ao final da Super Loja, será gerado um Relatório de Sustentabilidade que avaliará, entre outros índices, o consumo de água e energia, tipos e quantidades de resíduos gerados para que possam servir de parâmetro para as edições futuras.
Na Super Galeria haverá a comercialização, a cargo da Ambiente Global e Victoria Limpeza, de produtos feitos por entidades não governamentais, que desenvolvem itens utilizando matérias primas da natureza como porta-retratos, porta-lápis, cestos, souplats, bijuterias, bolsas entre outros. Também serão comercializados cereais, geléias, chocolates da Amazônia, pães e até comésticos.

Super Serviços
Transporte Gratuito- No "Natal na loja tão grande quanto os seus sonhos", a entrada é gratuita assim como o transporte. A Super Casas Bahia irá disponibilizar ônibus executivos saindo aproximadamente de 10 em 10 minutos dos terminais Rodoviários Tietê e Barra Funda. A primeira saída dos ônibus será as 9h00 e a última, da Super para os terminais, às 23h50.

Estacionamento Gratuito- Ao todo são mais de 10 mil vagas de estacionamento gratuito à disposição dos visitantes.

Super Currículo- Quem não sabe como elaborar um currículo ou organizar suas habilidades na busca de um novo trabalho, pode contar, na Super Casas Bahia com a ajuda de três monitores nesta tarefa. Este espaço fica no SAV ? Serviço de Atendimento ao Visitante, na entrada do Pavilhão do Anhembi.

Posto Médico- A Super Casas Bahia terá um posto médico para atendimento em três turnos de trabalho, durante 24 horas, nos 38 dias de realização do evento. Além de uma equipe médica de plantão, três ambulâncias ficarão à disposição para eventuais ocorrências.

SAV - Serviço de Atendimento ao visitante ? Na entrada do Pavilhão, os visitantes terão acesso gratuito a cadeiras de rodas e carrinhos de bebês que deverão ser devolvidos ao final da visita ao evento. É lá que fica também o setor de Achados e Perdidos.

Fraldário- Localizado ao lado da Super Recreação Infantil, o espaço terá ambiente para amamentação e troca de fraldas.

Duas Praças de Alimentação - Lanches e comidas para todos os gostos. Ao todo são 25 fornecedores, entre eles Bob´s , Bon Grillé, Burger King, Casa do Pão de Queijo, Habib´s, Girafa´s , Rei do Mate, Une & Due, Vivenda do Camarão , Super Café, São Paulo I e Bar Brahma.

SAC/Reabilitação de Crédito - A Casas Bahia disponibilizará aos visitantes postos de atendimento para casos em que seja necessário sanar dúvidas de crédito ou mesmo de reabilitação para novas compras.

Super promoções na maior loja sazonal do mundo
Uma forte campanha em jornais, revistas, outdoors e a Super Rádio, pela primeira vez no evento, reforçarão as ações promocionais da Super Casas Bahia.
Super Rádio - Uma rádio interna funcionará diariamente com programação musical e flashes ao vivo de promoções de produtos válidas somente para a Super Casas Bahia.

Super Concurso Cultural - "O que você faria para ter o papai noel em sua casa na véspera de Natal". Respondendo a esta pergunta, os clientes Casas Bahia podem receber uma ceia de Natal completa para 15 pessoas, a visita do Papai Noel com um saco de presentes da Casas Bahia e um coral natalino. Para participar, os clientes devem retirar seus cupons numa das lojas da Casas Bahia exclusivamente de São Paulo ou Grande São Paulo, devidamente identificadas entre os dias 23/11 e 16/12 e colocar seus cupons em urnas encontradas apenas na Super Casas Bahia, no mesmo período. Os cupons devidamente preenchidos de forma legível,devem conter uma frase de \utoria exclusiva dentro do espaço reservado para tanto. Os nomes dos trinta contemplados serão disponibilizados até o dia 19 de dezembro, no site www.casasbahia.com.br e/ou através de painel dentro da Super Casas Bahia. O site traz, também, o regulamento completo da ação.

Gincana arrumadores de cama- uma divertida brincadeira para quem participa e quem vê: seis vezes ao dia, a partir das 11h, monitores ficarão a postos no mundo Móveis e Colchões, para escolher cinco visitantes, aleatoriamente. Os participantes terão que arrumar uma cama, com o jogo completo de lençóis. Quem terminar primeiro, ganhará um brinde da Casas Bahia. Totens instalados no 'mundo' avisarão sobre os horários da brincadeira.

Serviço
SUPER CASAS BAHIA 2007 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Endereço: Av. Olavo Fontoura, nº 1209 Período: de 23 de novembro a 31 de dezembro - com entrada franca Horário: de domingo a quinta-feira das 09:30h às 23:00h/ sextas e sábados - 9h30 às 24h; 24/12 e 31/12 - 10h às 18h; 25/12 - fechado. Estacionamento: gratuito com mais de 10 mil vagas. Transporte gratuito a partir dos terminais Tietê e Barra Funda (SP). Informações no site (www.casasbahia.com.br /link Super Casas Bahia.

Data de publicação: 27/11/2007
Fonte: Assessoria de imprensa

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

As notícias de hoje, 03/12, são:

As notícias de hoje, 03/12, são:

Notícia - Consórcio:
- Consórcio agora aceita imóvel de até R$ 300 mil

Notícia - Duopólio mercado imobiliário RJ:
- Duopólio no mercado imobiliário

Notícia - Alongamento do funding:
- Crédito imobiliário exige alongamento do funding

Notícia - Financiamento popular:
- Teto de financiamento popular sobe para R$ 130 mil

Notícia - Fed:
- Fed tem de manter-se alerta e flexível, sustenta Bernanke


Notícia - Consórcio:
Consórcio agora aceita imóvel de até R$ 300 mil
A Caixa Econômica Federal ampliou ontem o limite da carta de crédito do consórcio imobiliário, um opção de autofinanciamento para quem não tem pressa de adquirir uma casa própria. O teto subirá de R$ 200 mil para R$ 300 mil a partir do dia 3 de dezembro.

O prazo de pagamento também foi estendido para alguns valores, e o consorciado terá até 150 meses para pagar as prestações, com taxa de administração de 0,12% ao mês. Não há incidência de juros sobre as prestações ou sobre o saldo devedor.

"Expandimos o valor da carta de crédito do consórcio para atender, principalmente, o mercado imobiliário dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e do Distrito Federal, onde os valores dos imóveis são mais altos", explica Antônio Limone, diretor da Caixa Consórcios. "Com a mudança, esperamos conquistar uma parcela da população que ainda não era alcançada pelo consórcio", argumentou.

A Caixa Consórcios é – desde a sua fundação, em 2002 – a empresa que mais entrega imóveis no Brasil: uma média de 40 a cada 24 horas. Foram mais de 20 mil residências entregues no país, em cinco anos. No último mês de novembro, a administradora atingiu outra marca histórica: a venda de R$ 2 bilhões em cartas de crédito, somente no ano de 2007.

O consórcio imobiliário da Caixa atende a cartas que variam de R$ 25 mil e R$ 300 mil, prazos de 90, 120 e 150 meses, com contemplações mensais por sorteio, lance fixo e lance livre, em cada assembléia do grupo.

O consórcio é uma alternativa para quem deseja adquirir um imóvel novo ou usado, residencial ou comercial, em lote urbanizado ou no campo. A Caixa abre a possibilidade de utilização do FGTS para oferta de lances, que podem ser realizados pela Internet, nas agências Caixa ou pela Central de Relacionamento.

Prós e contras. Mas será que essa modalidade de crédito vale a pena? A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação mostra em quais situações o consórcio é vantajoso.

Primeiro, é preciso contar com a sorte. O participante paga as parcelas mensais e fica na torcida para ser sorteado. Quem tem menos sorte pode esperar todo o prazo do consórcio para receber o valor investido.

Alguns consórcios permitem lances, que podem antecipar a aquisição de imóveis. Quem for sorteado primeiramente terá seu imóvel disponível. A desvantagem fica por conta de quem for sorteado no fim do contrato.

4 dicas importantes

O consórcio imobiliário é o tipo de aquisição ideal para quem já tem um imóvel ou possui dinheiro suficiente para dar um lance.

Os interessados nessa modalidade devem verificar o conceito da empresa que oferece o crédito por meio de buscas no Procon, Bacen e outros órgãos.

É preciso observar com atenção as regras do contrato antes de escolher. Quando consórcio é vinculado ao preço de um bem, não importa quanto tempo demore para ser sorteado, porque não há perda monetária do valor do bem.

No entanto, no caso de pagamento por parcelas fixas, sem correção monetária, o valor da carta de crédito pode não acompanhar a valorização da região onde está localizado o imóvel, se o bem não for adquirido logo.

Saiba mais

O que é. Consórcio é um sistema que reúne em grupo pessoas físicas ou jurídicas com interesse comum para compra de bens ou serviços, por autofinanciamento, onde o valor do bem é diluído em prazo pré-determinado.

Quem administra. O consórcio tem como prestadora de serviço uma administradora, autorizada pelo Banco Central (órgão responsável pela regulamentação do setor) para gestão dos interesses do grupo. Ela cobra uma taxa, que varia de acordo com cada empresa, modalidade do consórcio e prazo do plano.

Como funciona. O objetivo do grupo é garantir, por meio de pagamento mensal, os valores necessários para contemplação dos consorciados, por meio de sorteio ou lance. Quando for contemplado, o participante receberá uma carta de crédito, que pode ser utilizada na aquisição do bem escolhido a qualquer momento, limitado ao prazo final do grupo.

Compra do imóvel. Após análise da administradora e liberação da carta de crédito, o consorciado escolhe o bem, apresenta as garantias exigidas à administradora e, após aprovações, terá a liberação do pagamento do bem.

Até o final. Mesmo após a contemplação o consorciado deverá continuar pagando as prestações até o encerramento do grupo.

Adesão. Para adquirir uma cota de consórcio, o cliente deve assinar um contrato de adesão, onde estarão estabelecidas regras como: taxa de administração, prazo de contratação e valor das prestações, entre outros.

Garantia. Para ter certeza de que está investindo seu dinheiro com segurança, pesquise quais administradoras possuem o Certificado de Autorização emitido pelo Banco Central do Brasil.

Fonte: A Gazeta - ES


Notícia - Duopólio mercado imobiliário RJ:
Duopólio no mercado imobiliário
A compra da Patrimóvel pela paulista Lopes Consultoria de Imóveis, anunciada ontem, consolida a formação de um duopólio no mercado carioca de intermediação imobiliária. Depois da transação, que movimentou R$ 250 milhões, a Brasil Brokers Participações - que opera no Rio com a marca Basimóvel - e a Lopes passaram a deter 97% do mercado carioca de corretagem e consultoria imobiliária.

- O mercado agora está concentradíssimo. Mas para nós esta união foi ótima - alega o diretor executivo da concorrente Basimóvel, Alexandre Fonseca. - Conhecemos o mercado e sabemos que muitas construtoras preferiam trabalhar com a Patrimóvel, outras com a Lopes. Como a divisão agora é por dois, temos tudo para ganhar espaço.

O diretor de novos negócios da Lopes, Tomás Salles, garante que com a compra da concorrente a meta de obter a liderança no Rio já foi alcançada. Segundo ele, o segmento de baixa renda - na faixa de R$ 60 mil a R$ 250 mil - será o maior beneficiado. Com foco neste público, a Lopes inaugurou esta semana, em São Paulo, a primeira loja com a marca Habitcasa, que deve chegar ao Rio no próximo ano.

- Em 2008, teremos 3.600 corretores de imóveis nas ruas de dez capitais e nossa expectativa de vendas é de R$ 10,9 bilhões. No Rio, nossa força de vendas será de 1.100 corretores e vamos movimentar R$ 2,5 bilhões - afirma. - Temos projetos para todo o Grande Rio, incluindo Resende, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Niterói. A aquisição da Patrimóvel será decisiva para os novos projetos, do segmento econômico ao de alto luxo.

O movimento de expansão da Lopes começou no início do ano. A empresa comprou 75% da Dirani, maior empresa do setor na região Sul, 60% da Actual Imóveis, líder no mercado capixaba, 60% da pernambucana Sérgio Miranda Imobiliária e 60% da Cappucci & Bauer, líder na região de Campinas. A empresa também começou a atuar na Bahia, Minas Gerais e Pará por meio da Greenfield e, na última terça-feira, adquiriu a Royal, maior imobiliária do Distrito Federal.

- Mas nossos planos de aquisição não param por aí - adiantou Tomás Salles. - Vamos crescer mais.

Apesar dos planos da Lopes, dificilmente haverá formação de um monopólio no mercado carioca de intermediação imobiliária. Há um mês, a Brasil Brokers, que congrega 16 empresas em todo o país, abriu capital como estratégia para aumentar sua rentabilidade. Depois da operação, segundo Alexandre Fonseca, a companhia prevê um volume geral de vendas de R$ 33,7 bilhões para o próximo ano.

- É mais fácil a Brasil Brokers comprar a Lopes que acontecer o contrário - polemiza Fonseca. - Nós temos capitalizados na Bovespa R$ 1,8 bilhões contra R$ 1,2 bilhões da Lopes.

Rixas à parte, Rubens Vasconcellos, presidente da Patrimóvel, esclarece que sua marca não será extinta . Segundo ele, o carioca vai encontrar no ano que vem outdoors e panfletos de lançamentos espalhados pela cidade com as marcas Patrimóvel, Lopes e até Rubens Vasconcellos Imóveis. A última foi criada especialmente para o mercado de Niterói e da Região dos Lagos, onde a marca Patrimóvel pertence ao franqueado Plínio Serpa Pinto.

- A empresa é uma só, mas a administração será isolada - explica. - Unimos forças para crescer, mas todas as empresas continuam a existir. Somos a Ambev do setor imobiliário.

Fonte: Jornal do Brasil



Notícia - Alongamento do funding:
Crédito imobiliário exige alongamento do funding
Com a expansão dos prazos do crédito imobiliário para para cerca de 20 a 30 anos, os bancos devem buscar alongar seu funding, buscando financiamento no mercado de capitais.

O estrategista de renda variável para a América Latina da Merril Lynch, Pedro Martins, ressalta que a chegada do grau de investimento para o Brasil, que deve acontecer no segundo semestre de 2008, vai possibiliar o alongamento do prazo dos empréstimos.

Hoje o prazo médio dos empréstimos do SFH está em 10,5 anos, com taxa média de TR de mais 8% ao ano. Martins acredita que a essa taxa tem espaço para cair, permitindo o alongamento dos prazos de financiamento.

Segundo o diretor de crédito imobiliário do Banco Itaú, Luiz França, hoje, apesar do banco conceder financimento imobiliário em até 25 anos, o prazo médio da carteria está em torno de sete anos, o que mostra que ainda tem muito espaço para se alongar com a queda da taxa de juros e o aumento da renda da população.

Martins ressalta que o financiamento imobiliário com fontes públicas está próximo do seu limite e haverá necessidade de se buscar outros meios de captação de recursos para sustentar o crescimento do crédito imobiliário. 'O mercado terá de buscar se financiar por meio de securitização imobiliária, com o crescimento de segmentos como o de hipotecas imobiliárias ainda pouco desenvolvido no Brasil', afirma Martins durante o 4º Seminário Anbid de Mercado de Capitais.

Para o diretor da Brazilian Mortgages, Rodrigo Machado, o mercado secundário de hipotecas deve começar a se desenvolver no País para suprir o excesso de demanda do mercado. 'O crédito imobiliário é apenas um originador de um ciclo muito maior fundamentado no mercado de capitais, por meio de instrumentos como Fundos Imobiliários (FII), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Fundos de Investimento em Participações (FIP) e letras hipotecárias", diz.

Atualmente o crédito no Brasil está em 36% do PIB, sendo que apens 2% refere-se a financiamento imobiliário, enquanto no México e no Chile essa índice está em torno de 12% a 13% do PIB.

O pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Garcia, afirma que países como o Chile e o México conseguiram alcançar um rápido crescimento no financiamento imobiliário graças a conjugação da política habitacional com a política financeira.

França, destaca que a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de instrumentos como a alienação fiduciária e o patrimônio de afetação ajudaram a trazer maior segurança jurídica para as operações e facilitaram o desenvolvimento do crédito imobiliário.

O estrategista sênior para a área de financiamento estruturado internacional da Merrill Lynch de Londres, Alexander Batchvarov, destaca que o Brasil deve buscar um modelo de financiamento de crédito imobiliário que inclua a securitização. Ele afirma que o problema no mercado norte-americano com os títulos securitizados não foi a estruturação das carteiras de crédito hipotecário, mas a forma com que os emprestadores financiavam no curto prazo os papéis securitizados de ativos de longo prazo, o que provocou um descasamento do funding, com a contração da liquidez no mercado de commercial papers. 'Cerca de 60% dos CDO's (Collateralized Debt Obligations) dependiam de financiamento de curto prazo', diz. (Silvia Regina Rosa - InvestNews)

Fonte: Gazeta Mercantil


Notícia - Financiamento popular:
Teto de financiamento popular sobe para R$ 130 mil
O ministro das Cidades, Márcio Fontes, publicou na quarta-feira (28) Instrução Normativa (nº 55) que aumenta o valor a ser financiado na compra de imóvel com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na Habitação Popular.

De acordo com a nova regra, que modifica a Instrução Normativa nº41, admite-se a elevação do valor do financiamento de até R$ 80 mil para o limite máximo de R$ 100 mil, em casos de imóveis situados em municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes.

A instrução ainda considera o valor de R$ 130 mil para imóveis situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Renda
A norma ainda eleva a renda familiar mensal bruta de pessoas que podem aderir ao financiamento de imóvel na categoria Habitação Popular para R$ 4.900, nos casos de financiamento vinculados a imóveis situados nos municípios integrantes da região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

O novo teto para a renda também é válido para municípios com população acima de 500 mil habitantes e para os da Região Integrada do Distrito Federal e Entorno (RIDE) e demais capitais estaduais.

Nos demais municípios, a renda máxima para adquirir o financiamento popular continua a ser de R$ 3.900.

Fundo

Conforme dados da Caixa Econômica Federal, aumentou em 25% o total de dinheiro sacado das contas do FGTS para a compra de imóveis. Em outubro último, foram movimentados R$ 277,9 milhões, contra R$ 222,5 milhões do mesmo mês de 2006.

Em outra forma comparativa, são cerca de R$ 7,35 milhões retirados por dia das contas do fundo. Isso representa, apenas no décimo mês do ano, o financiamento de algo em torno de 27,5 mil casas ou apartamentos, ante pouco menos de 22 mil no mesmo período do ano passado.

Fonte: InfoMoney


Notícia - Fed:
Fed tem de manter-se alerta e flexível, sustenta Bernanke
O Federal Reserve (Fed) terá de manter-se excepcionalmente alerta e flexível enquanto continua avaliando qual a melhor maneira para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade de preço nos Estados Unidos. A observação foi feita ontem pelo presidente do banco central americano, Ben Bernanke, em discurso na Câmara de Comércio de Charlotte, na Carolina do Norte.

Ele lembrou que, para tomar sua decisão de política monetária, o comitê de mercado aberto do Fed terá de avaliar se as perspectivas para a economia mudaram materialmente. As projeções econômicas são sempre difíceis, mas a atual turbulência nos mercados financeiros torna as incertezas com relação ao futuro ainda maiores do que o usual, declarou.

Os próximos dados sobre a atividade e preços ajudarão a formar o panorama do comitê para a economia dos Estados Unidos. Entretanto, esse cenário foi afetado no mês passado pelo tumulto renovado no ambiente financeiro, que parcialmente reverteu a melhoria ocorrida em setembro e agosto, disse Bernanke.

Os investidores focaram nas perdas de crédito e nas baixas contábeis de uma série de instituições financeiras, movidos em muitos casos pelos rebaixamentos de títulos lastreados em hipotecas residenciais por agências de classificação. A nova onda de preocupação do investidor contribuiu nas últimas semanas para uma queda no valor dos títulos, para a ampliação dos spreads de risco de muitos produtos de crédito - não apenas relacionados ao setor imobiliário, e para pressões maiores no financiamento no curto prazo, sublinhou o dirigente do Fed.

Essa situação, segundo ele, resultou em maior aperto nas condições financeiras, que tem o potencial de levar a mais restrições na atividade nos mercados imobiliários e em outros setores sensíveis ao crédito. É desnecessário dizer que o Federal Reserve está acompanhando cuidadosamente a evolução das condições financeiras, com atenção particular à questão de como as restrições nos mercados financeiros podem afetar a economia como um todo, afirmou.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 28/11, são:

As notícias de hoje, 28/11, são:

Notícias - Concorrência:
- Venda de imóveis nas Casas Bahia

- Liberações devem superar a 2006


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
- Ventos favoráveis à macroeconomia

- Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
- Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral


Notícias - Concorrência:
Venda de imóveis nas Casas Bahia
Além de móveis e eletrodomésticos, as Casas Bahia vão incluir imóveis na sua lista de produtos. Durante a quinta edição do feirão de Natal da loja, a Living, braço da Cyrela responsável pelo segmento econômico, colocará à venda apartamentos e casas com preço de R$ 55 mil. O planejamento da campanha desta iniciativa pioneira está sendo coordenado pela Eugenio, a maior empresa de marketing imobiliário do País. Para o consumidor acostumado às pequenas prestações, a parcela mínima mensal para comprar uma unidade é de R$ 198. "Acreditamos nessa ação casada, em que o consumidor poderá, no mesmo lugar, realizar o sonho da casa própria e ter muitas alternativas de decoração", diz Bob Eugenio, diretor da agência.

Fonte: ADNEWS


Liberações devem superar a 2006
Os financiamentos destinados à habitação concedidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) de Mato Grosso somaram R$ 151,945 milhões de janeiro à primeira quinzena de outubro. O valor representa 93,4% do montante liberado durante os 12 meses de 2006, quando foram emprestados R$ 162,537 milhões. Para os dois últimos meses deste ano, a estimativa é que sejam liberados mais R$ 68,461 milhões, fechando 2007 com R$ 220,406 milhões, um crescimento de 35,6% sobre o ano anterior.

Para o total de dinheiro liberado este ano foram adquiridas 4,476 mil imóveis e contempladas 18,173 mil pessoas, com a geração de 14,485 mil empregos diretos na construção civil. O bom desempenho é atribuído pelo superintendente regional da CEF, Moacyr do Espírito Santo, à estabilidade econômica e às facilidades oferecidas pelas agências, já que os prazos vão agora a até 30 anos, reduzindo o valor das prestações, o que contempla um maior número de trabalhadores sem casa própria.

Segundo os dados da Caixa Econômica estadual, do total de liberações realizadas este ano (R$ 151,945 milhões), R$ 48,550 milhões foram com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de 1,664 mil unidades. Já o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) continua sendo o destaque nos empréstimos concedidos e soma R$ 59,688 milhões este ano. Os valores correspondem a 91,7% e 81,3% respectivamente sobre os valores liberados durante todo o ano de 2006 para as duas modalidades de financiamento, já que os recursos do FGTS somaram R$ 73,644 milhões e os do PAR totalizaram R$ 52,901 milhões.

Os financiamentos feitos pela Caixa e Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 43,592 milhões para aquisição de 766 unidades. Em 2006 foram liberados R$ 35,404 milhões, sendo que os números deste ano já superam em 26,7% todo o volume liberado no ano passado. Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) somam R$ 115 mil este ano e 2006 fechou com R$ 588 mil.

Fonte: A Gazeta - MT (Fabiana Reis)


Notícias - Economia brasileira e crédito imobiliário:
Ventos favoráveis à macroeconomia
Em visita à Câmara de Comércio França-Brasil, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, mostrou otimismo com a nova fase de crescimento econômico que atualmente vive o Brasil. A razão pode ser resumida em uma única frase: o País apresenta condições muito favoráveis para investimentos no plano macroeconômico, o que assegurará, nos próximos anos, um período de crescimento rápido e sustentável.

Dias depois da apresentação de Coutinho, o BNDES divulgou, um estudo de sua área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (Apae) que prevê que o mercado de crédito brasileiro saltará dos atuais 33% do Produto Interno Bruto (PIB) para 40,7% no final de 2009. É um crescimento ainda tímido se for apenas considerado o percentual atingido em países asiáticos, como Malásia, China e Tailândia, que chega nada menos a 100% do PIB. De acordo com dados do Banco Mundial, em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, os investimentos em crédito chegam a 160% da riqueza nacional. Os números, no entanto, precisam ser comemorados. Os bons ventos da macroeconomia, assegurados sobretudo pelo aumento de reservas internacionais -que chegaram a US$ 162 bilhões em setembro-, pela inflação controlada, pela melhora das contas fiscais, e pelo aumento de rentabilidade no setor privado, garantirão que o País salte dos atuais 4,7% de crescimento econômico para 5,1% em 2009, ainda de acordo com o estudo do BNDES. O maior propulsor para o aumento de financiamento para pessoas físicas continuará sendo, de acordo com analistas, o crédito imobiliário.
O estudo da Apae ainda revela que o volume de desembolsos no segmento de crédito direcionado com recursos de poupança (SBPE) atingiu R$ 9,3 milhões em 2006, um aumento de 93% em relação a 2005 e de 200% com relação aos desembolsos de 2004. Entre as projeções apontadas pela pesquisa está o aumento de crédito habitacional de 17% do PIB deste ano para 2,3% do PIB em 2008, chegando a 3,6% em 2009. Os empréstimos para a indústria crescerão de 7,3% para 8% do PIB até daqui a quatro anos. Já o crédito para pessoas físicas chegará a 15% do PIB -frente aos atuais 11,8%- em 2009. Aos números apresentados com o estudo da Apae alinham-se os dados apresentados por Luciano Coutinho em sua apresentação. De acordo com o presidente do BNDES, a perspectiva de investimento na indústria até 2009 chegará a 21% do PIB brasileiro, atingindo o montante de R$ 1 trilhão em recursos aplicados. Os carros-chefes do investimento serão os setores da própria indústria (36%), da infra-estrutura (20%) e da construção (44%). Os segmentos que mais chamarão investimentos são o de petróleo e gás, o sucroalcooleiro, o de extrativo mineral e o de siderurgia. Já no campo da infra-estrutura, os grandes recursos se concentrarão nos segmentos de energia elétrica, comunicações, portos, ferrovias e saneamento.
Por fim, Luciano Coutinho apresentou números promissores do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), que já a partir de 2008 começará a tirar do papel seus maiores empreendimentos. O total de 145 projetos deverá receber recursos de R$ 108 bilhões. A demanda prevista pelo BNDES para recursos do PAC será de R$ 61 bilhões, com especial destinação ao setor de energia, que receberá 61% deste total. Não é por outro motivo que o interesse dos empresários franceses no mercado brasileiro só faz crescer nos últimos meses. Algo que será ainda mais impulsionado se o Brasil souber aproveitar o bom momento e empreender as reformas necessárias nos campos político, econômico e social.

De acordo com um estudo, o Brasil deve saltar dos atuais 4,7% anuais de crescimento para 5,1%, em 2009.

Fonte: Jornal DCI



Crédito imobiliário avançará para R$ 28 bilhões em 2008; burocracia diminuirá
O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) deve movimentar R$ 28 bilhões em empréstimos para a compra de imóveis em 2008. Em relação à expectativa para este ano, em torno de R$ 24 bilhões, deve haver crescimento de quase 17%. As expectativas foram divulgadas nesta segunda-feira (26) pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Alongamento de prazos ou redução do teto de juro - que atualmente é de 12% ao ano, mais a variação da TR (taxa referencial) - estão descartados pela entidade. De qualquer maneira, o diretor-geral da associação, Osvaldo Correia Fonseca, prevê menor burocracia para a tomada do crédito no ano que vem. "A liberação, que hoje demora 45 dias, deve passar para cinco dias, com a concentração da matrícula do ônus sobre imóvel", previu.

SBPE x FGTS
No âmbito do SFH, são possíveis duas modalidades de empréstimo: com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

De acordo com Fonseca, neste ano, o SBPE deve emprestar algo em torno de R$ 17 bilhões a R$ 18 bilhões, sendo que a cifra deve saltar para R$ 22 bilhões no ano que vem. Para o FGTS, é prevista uma estabilidade em R$ 6 bilhões.

Avanço
Atualmente, o crédito imobiliário corresponde a 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Essa proporção deve subir para 4% em 2008, mas o ideal é que sejam atingidos 10%, assim como em outros países emergentes. "Isso conseguiremos só em meados da próxima década, entre 2013 e 2014", apostou Fonseca.

Pelo SBPE, a liberação de dinheiro para a compra da casa neste ano deve permitir a comercialização de 190 mil unidades residenciais, número que deve saltar para 230 mil em 2008 e atingir o recorde de 280 mil em 2009.

"Não é possível fazer previsões sobre o crédito com recursos do FGTS porque depende muito da politica que o Conselho Curador do FGTS adotar. São feitas modificações com muita freqüência", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Notícia - Recusa de liberação de crédito:
Recusa de liberação de crédito não gera direito a dano moral
A mera recusa de liberação de crédito imobiliário pela instituição financeira não é suficiente para configurar dano moral. Com esse entendimento, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve decisão de Primeira Instância que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais impetrado por uma mulher que não conseguiu obter a liberação de financiamento para a aquisição de uma unidade residencial. Ela tentou obter o financiamento junto ao Banco Bradesco S/A .

Em Segunda Instância, a mulher impetrou recurso com intuito de condenar o banco à indenização por danos morais, no valor de R$92.025,00, além dos danos materiais no patamar de R$3.025,00. Aduziu que deu entrada no pedido de financiamento junto à instituição financeira e que teve o crédito aprovado, porém, a transferência do recurso não foi liberada à construtora, ocasionando danos morais em decorrência da frustração do negócio.

Contudo, de acordo com o relator do recurso, desembargador Donato Fortunato Ojeda, a mulher sequer juntou aos autos a cópia do protocolo dos documentos entregues para o financiamento a fim de apurar se houve a entrega pontual de toda a documentação exigida para a liberação do empréstimo.

Fonte: Gazeta Mercantil (Silvana Ribas)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 19/11, são:

As notícias de hoje, 19/11, são:

Notícia - Crédito para baixa renda:
- Crédito facilitado cria novo mercado no Brasil

Notícia - Recursos de poupança para Crédito Imobiliário:
- Crédito imobiliário em outubro chega a 2 bi e renova recorde

Notícia - Inspiração no modelo mexicano:
- Modelo mexicano inspira propostas para mercado de baixa renda no Brasil

Notícia - Concorrência/ HSBC:
- EUA: HSBC pode anunciar perda com a crise habitacional

Notícia - Lucro dos bancos com crédito:
- Crédito engorda o lucro

Notícia - Financiamento na planta:
- Valorização pode compensar risco de comprar imóvel na planta


Notícia - Crédito para baixa renda:
Crédito facilitado cria novo mercado no Brasil
As construtoras estão trabalhando com prestações com valores a partir de R$ 199, para que o sonho da casa própria caiba no orçamento. O principal alvo são aqueles que ganham a partir de 3,5 salários mínimos e pagam aluguel.

Estabilidade econômica, juros em queda, instrumentos jurídicos consolidados (como alienação fiduciária e pagamento do valor principal devido mesmo em caso de briga judicial) e aumento de prazo dos financiamentos imobiliários (que já chegou a 30 anos) são alguns dos fatores que possibilitaram a expansão do mercado imobiliário não só fluminense, mas brasileiro. As mudanças começaram há quase uma década e hoje têm como resultado a redução da renda exigida para o financiamento.

Na Região Metropolitana do Rio, o número de lançamentos de imóveis avaliados entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, teve, de janeiro a outubro, um incremento de 646% em relação aos lançamentos nessa faixa de preço em todo o ano de 2006. No nível até R$ 100 mil, os números de unidades já se equipararam aos do ano passado

Mas resta um desafio: para a população com renda até cinco salários mínimos, faixa que concentra 92% do déficit de 7,9 milhões de moradias do país, iniciativa privada e governos (federal, estadual e municipal) ainda estão esboçando um modelo.
Organização do Rio

A expansão da oferta de empreendimentos para as camadas de menor poder aquisitivo da população tem desencadeado uma discussão sobre o desenvolvimento urbano do Rio, principalmente, no que diz respeito às favelas. A principal questão é se o aumento de recursos e a melhoria das condições de financiamento poderão reduzir a densidade das favelas.

Especialistas se dividem quanto ao assunto, mas todos acreditam que a cidade vai melhorar.

Fonte: O Globo


Notícia - Recursos de poupança para Crédito Imobiliário:
Crédito imobiliário em outubro chega a 2 bi e renova recorde
Os recursos de poupança direcionados ao crédito imobiliário voltaram a bater recorde, chegando a 2 bilhões de reais em outubro -uma expansão de 142 por cento ante o mesmo período do ano passado, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O resultado eleva o total neste ano a 14,2 bilhões de reais. Somando os últimos 12 meses, esse número salta para 15,95 bilhões de reais, um avanço de 81 por cento em relação ao intervalo anterior comparável, diz a entidade.

"Esse crescimento é ainda mais surpreendente que o do mês anterior (setembro) e foi puxado pela produção, pelos lançamentos pesados. Em novembro e dezembro, deve ser ainda melhor por causa do 13o salário", disse à Reuters o diretor-geral da Abecip, Osvaldo Fonseca.

Segundo ele, a estimativa para crédito imobiliário em 2007, que era de 12 bilhões de reais no começo do ano, já foi revisada para pelo menos 18 bilhões de reais após os surpreendentes resultados de setembro e outubro.

Em número de unidades, outubro contou com 20,5 mil financiamentos, o que elevou a 155,8 mil o acumulado do ano, alta de 69 por cento ante igual período de 2006.

Segundo Fonseca, este ano deve ter o maior número de unidades financiadas em quase 20 anos. Nos últimos 12 meses até outubro, o total é de 177,6 mil, ainda menor que a marca de 181,8 mil unidades financiadas em 1988.

Fonte: Globo Online (Maurício Savarese)


Notícia - Inspiração no modelo mexicano:
Modelo mexicano inspira propostas para mercado de baixa renda no Brasil
As classes média e média baixa já estão atendidas pelos modelos de financiamento e produtos que existem atualmente no mercado imobiliário, avaliam os especialistas. Para deslanchar o segmento de baixa renda, no entanto, ainda há muito a acertar — o que inclui estabelecer uma política de governo para habitação de interesse social, desburocratizar o crédito para construtores e consumidores e reduzir custos cartoriais.

O apetite da iniciativa privada (bancos, incorporadores e investidores) por esse segmento, no entanto, é crescente e tem levado à busca de soluções, a maioria delas inspiradas no modelo mexicano.

Uma comissão formada por empresários e representantes do governo do Estado do Rio esteve no México, na semana passada, estudando mecanismos de financiamento para habitação de população de baixa renda. O mesmo caminho já havia sido feito, em março e abril, pelo Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusconSP), que realizará, no dia 23, um seminário justamente para debater alternativas para o déficit habitacional brasileiro a partir do "modelo tequila".

— Não dá para pegar o modelo mexicano e copiar para o Brasil. O que propomos é um "modelo caipirinha". Mas há muito o que aprender com a experiência do México, como o foco de recursos para a produção, a desburocratização do crédito e o fortalecimento do mercado de hipotecas — diz João Cláudio Robusti, presidente do Sinduscon-SP, destacando que as propostas a serem apresentadas são fruto de um estudo encomendado à FGV Projetos.

O secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, que esteve na missão fluminense à Cidade do México semana passada, acredita que uma das lições é a quebra de paradigma entre financiamento e poupança: — Precisamos pensar, por exemplo, na padronização de recebíveis que possibilitem a venda de papéis no exterior, como acontece no México. É preciso uma mobilização rápida para que possamos aproveitar este momento do mercado.

Se buscamos inspiração no México, os mexicanos buscam oportunidades no Brasil. O Banco Azteca, especializado em crédito para baixa renda, mostrou interesse em financiar a compra de casa própria por aqui, conta o presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann: — Eles estão entrando no país pelo Nordeste, mas sugeri a eles que viessem para o Rio através do crédito imobiliário e já habilitados a operar com recursos do FGTS. Os executivos do Azteca mostraram grande interesse.

O modelo mexicano, de grandes empreendimentos no molde de bairros, inspirou a criação da Bairro Novo, uma parceria das construtoras Odebrecht e Gafisa.

A empresa pretende lançar grandes empreendimentos como bairros planejados. O primeiro será em São Paulo, com mais de duas mil unidades. Já há áreas compradas no Nordeste e no Rio, onde serão lançadas mais de cinco mil unidades.

— O foco são famílias com renda de cerca de 3,5 salários mínimos. Faremos prioritariamente apartamentos de dois quartos, na faixa dos R$ 60 mil, com toda a infra-estrutura — adianta Roberto Senna, presidente da Bairro Novo.

No Rio, a Dominus lançou, em parceira com a CR2, um condomínio em Alcântara com 4 mil unidades. Das 1.200 da primeira fase, lançada no fim de outubro, um terço já foi vendido.

— São unidades a partir de R$ 78 mil para um público-alvo com renda de R$ 2 mil — diz Marcelo Oliveira, gerente de incorporações da Dominus Para Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel Imobiliária, só não vai comprar apartamento quem não quiser: — A geração do aluguel, finalmente, vai poder comprar a casa própria. Nosso público está principalmente na faixa dos 35 e 40 anos, adquirindo seu primeiro imóvel.

É o perfil de Homero Moutinho Sobrinho, de 41 anos, que acaba de comprar um apartamento em Jacarepaguá.

— Antes, não conseguia conciliar o aluguel e as contas do dia-a-dia com as parcelas de imóvel na planta. Agora, deu. A prestação é de R$ 450 — conta.

As vendas nesse segmento, diz Rogério Chor, presidente da Ademi/RJ, são um sucesso: — A velocidade de venda dos empreendimentos nessa faixa é imbatível, mas não vamos deixar de ter lançamentos em outros patamares. O que acontece é que o mercado ampliou seus tentáculos.
Fonte: O Globo


Notícia - Concorrência/ HSBC:
EUA: HSBC pode anunciar perda com a crise habitacional
O HSBC Holdings, maior banco da Europa, deverá anunciar mais um grande golpe sonido como consequência da sua exposição à crise habitacional dos EUA, hoje, quando também deverá divulgar um relatório sobre os resultados do grupo. O banco havia agendado a divulgação dos resultados do terceiro trimestre do HSBC Finance, sua divisão de financiamento a consumidores, anteriormente chamada Household, e do HSBC USA para hoje, e agora deverá acrescentar comentários sobre as operações do grupo.

O relatório do HSBC normalmente é publicado no começo de dezembro. Um porta-voz negou que tenha sido antecipado, dizendo que jamais havia sido estipula da uma data para a sua divulgação. O banco, atualmente o maior banco não-chinês do mundo, após acentuadas quedas de preço no Citi e demais congêneres ocidentais nas semanas recentes, deverá elevar os seus encargos por depreciação sobre hipotecas dos EUA e afirmar que as condições lá continuam deteriorando.

"As dívidas em atraso do Mortgage Services aumentaram rapidamente e nossa expectativa é que a tendência se manterá", disse James Hutson, analista do Keefe, Bruyette & Woods. Os encargos por depreciação do HSBC Finance aumentaram para US$ 7 bilhões em 2006 e, segundo os analistas, este número dará um salto, para um valor situado entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões neste ano. A provisão da unidade era de pouco mais de US$ 2 bilhões no segundo trimestre.

Fonte: Valor Econômico




Notícia - Lucro dos bancos com crédito:
Crédito engorda o lucro
Os balanços do Bradesco, Itaú, Santander, ABN Amro Real e Unibanco mostram que o aumento da oferta de crédito não é apenas o principal fator da ampliação dos negócios, mas também o maior fator do aumento dos lucros dos bancos. Quando as taxas de juros declinarem mais, como se espera para 2008, é provável que a relação entre o volume total de crédito da economia brasileira e o Produto Interno Bruto (PIB) se aproxime da que se observa nas economias desenvolvidas, movidas por financiamentos e pela capitalização das empresas graças às emissões de ações e outros papéis privados.

No Bradesco, as operações de crédito aumentaram 27,01% na comparação entre os primeiros nove meses de 2006 e 2007, lideradas pelas pessoas físicas (+28,55%), e o lucro líquido cresceu 73,60%, passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 5,8 bilhões. No Itaú, o volume da carteira de crédito aumentou 26,9% entre os meses de setembro de 2006 e 2007, enquanto o lucro líquido acumulado no ano atingiu R$ 6,4 bilhões, contra R$ 4,8 bilhões no mesmo período de 2006. No Unibanco Holdings, o lucro líquido dos primeiros três trimestres chegou a R$ 2,6 bilhões, 123% acima do apurado em igual período do ano passado, e os empréstimos evoluíram 29% em relação a setembro de 2006. Na soma do Santander com o ABN Amro Real, o lucro foi de R$ 5,7 bilhões e os ativos perfizeram R$ 278 bilhões. Mas o Real destacou-se ao ampliar em 31% a carteira de crédito, na comparação entre os terceiros trimestres de 2006 e de 2007.

Nas demonstrações financeiras com dados até o 3º trimestre, constatou-se que a expansão do crédito atingiu, em média, 25%, segundo estimativas da consultoria Austin Asis. Esse porcentual é seis vezes superior ao da inflação oficial acumulada de 4,12%.

Os saldos de operações com recursos livres, que respondem por 70,2% do estoque total de crédito, aumentaram 31,5% para as pessoas físicas. Em 12 meses, até setembro, as modalidades que mais cresceram foram o crédito consignado (+36,3%) e o leasing (+70%). Nestas linhas, respectivamente, os juros são módicos e há vantagens fiscais, sendo muito baixos os índices de inadimplência, que no passado atemorizavam os bancos.

Os balanços dos bancos mostram que eles ganham tanto com a alta como com a queda dos juros. Juros reais ainda muito elevados, como ocorre no Brasil, fortalecem as receitas das operações de tesouraria, que no Itaú aumentaram 39,5% em 12 meses. E a redução que já houve nos juros explica o crescimento dos empréstimos, pois cai o valor das prestações como proporção da renda dos tomadores.

Como a diferença entre o custo de captação e de aplicação de recursos ainda é alta (o spread médio é de 24,6% ao ano e chegou a 35% nas operações com pessoas físicas, segundo o Banco Central), a queda dos juros ajudou as instituições, que operam em ritmo cada vez maior. Com o aumento da demanda por recursos, o chamado crédito direcionado também cresceu 16,39%, em 12 meses, até setembro, com destaque para a habitação (+23,29%), repasses do BNDES (+22,06%) e o rural (+19,47%). Isso é reflexo do vigor do segmento imobiliário e da demanda das empresas que buscam recursos para investimentos e para o aumento da produção agropecuária.

Para ampliar a oferta de crédito e criar condições para a aceleração da queda dos juros dos empréstimos, o Banco Central terá de reduzir, tão logo quanto possível e afastadas apreensões com a inflação, os depósitos compulsórios. O aumento da liquidez levaria os bancos a aumentar a oferta de créditos com juros menores.

Os balanços mostram que os bancos privados continuam crescendo mais do que os bancos públicos. Cresceram as operações do BNDES e o governo quer aumentar o peso do Banco do Brasil (BB), mediante a incorporação dos Bancos Besc, de Santa Catarina, Regional de Brasília (BRB) e do Piauí. Mas os ativos das cinco maiores instituições privadas cresceram 41% entre 2006 e 2007 e já superam R$ 1 trilhão, três vezes o volume de ativos do BB registrado no balanço de junho (R$ 333 bilhões).

Fonte: Estadão


Notícia - Financiamento na planta:
Valorização pode compensar risco de comprar imóvel na planta
Longe de ser um sonho, nunca foi tão fácil tornar a casa própria uma realidade. Com a ampliação da oferta de crédito e a queda das taxas de juros, comprar um imóvel pode ser uma opção atraente - em especial, se comprado na planta.

Do lançamento à entrega das chaves, o imóvel tem valorização, em média, de 20% a 25%, segundo Fabio Rossi, diretor de marketing do Secovi (sindicato das empresas de habitação) e da Itaplan Imóveis.

Isso significa que o comprador paga até 25% mais barato do que pagaria por um imóvel pronto. "Em geral, todos os lançamentos têm uma fase inicial em que há melhores condições para o cliente, de prazos de pagamento, de financiamento em torno de 80% do valor do imóvel", diz Rossi.

É preciso, no entanto, planejamento e muito cuidado. "Boa parte dessa valorização é a eliminação do risco. O que o cliente está comprando é a promessa de receber um imóvel", adverte o professor de finanças da USP Rafael Paschoarelli. "A compra é vantajosa financeiramente desde que o imóvel saia", diz.

Saiba como minimizar os riscos

Para os especialistas, a compra de um imóvel na planta compensa financeiramente quando comparada à de outro já pronto. Como investimento, no entanto, fica a desejar.

"Realmente não é o melhor investimento", diz Carlos Alberto Ercolin, diretor financeiro da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Um imóvel na planta tem liquidez baixa – o que significa que o comprador fica engessado e terá dificuldade em vendê-lo caso precise do dinheiro investido.

"Além disso, a pessoa freqüentemente esquece de que tem outros gastos colaterais, IPTU, condomínio. De tempos em tempos, também tem que investir numa reforma", diz Ercolin.

Fonte: G1- Globo Online

terça-feira, 13 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 13/11, são:

As notícias de hoje, 13/11, são:

Notícias - Mercado Imobiliário:

- Empresas imobiliárias preparam lançamentos de R$ 50 bi em 2008

- O sonho concreto da casa própria


Notícias - Concorrência:

- Caixa lança campanha para financiar imóveis na planta

- Financiamentos na reforma da casa

Notícias - Mercado Imobiliário:

Empresas imobiliárias preparam lançamentos de R$ 50 bi em 2008
Está dada a largada para uma guerra inédita no mercado imobiliário. Em 2008, o número de lançamentos residenciais no País pode chegar a R$ 50 bilhões, segundo previsões da Cyrela, a maior empresa do mercado. Isso é 40% mais que neste ano, quando as principais cidades do Brasil se transformaram em canteiro de obras. É dinheiro suficiente para erguer uma cidade com 2 mil torres de edifícios de classe média ou despejar 600 mil apartamentos populares de uma vez só.

Por enquanto, há pelo menos duas dezenas de construtoras e incorporadoras com bala na agulha. Neste ano, 14 empresas do ramo residencial lançaram ações em bolsa. Elas se capitalizaram e agora têm pressa em fazer esse dinheiro girar rápido para dar retorno ao investidor. Só as empresas de capital aberto prevêem um volume de vendas de pelo menos R$ 30 bilhões para o próximo ano. Algumas estão dobrando esse valor (o chamado VGV) de um ano para o outro.

A Gafisa, uma das maiores do País, é um bom retrato do apetite desse mercado. A equipe de novos projetos avalia 100 terrenos para comprar por semana. Em 2004, o volume de lançamentos não passava de R$ 300 milhões. No próximo ano, esse número pode ser dez vezes maior.

Na quinta-feira, depois de rever as expectativas de lançamentos - aumentando em 50% o valor do VGV para 2008 - o volume de negociações das ações da Gafisa atingiu, num único dia, quatro vezes o valor médio de outubro. 'Em 2005, fizemos um plano estratégico para 2006-2010 que previa um cenário otimista. Se acontecer, vamos ter que estar preparados', diz o presidente da Gafisa, Wilson Amaral. Para financiar o crescimento, a companhia captou quase R$ 1 bilhão nas bolsas de São Paulo e Nova York.

Esforço de venda

O que se viu neste ano é pouco perto do que virá adiante. Quem anda pelo centro de São Paulo já percebe uma situação nova: garotas 'laçando' quem quer que passe pela região. O folheto da construtora Mudar, por exemplo, oferece avaliação do carro ou moto como parte do pagamento. Uma visita à loja da construtora Tenda, na Sé, pode ser reveladora do vale-tudo desse negócio. Inaugurada há um mês, o espaço lembra um telemarketing. Só que ao vivo. São 50 vendedores trabalhando de 7h30 às 20h00, atendendo desde clientes com hora marcada até curiosos transeuntes.

Por enquanto, apenas um andar está ocupado. A idéia é colocar vendedores em outros dois. Segundo o prospecto de abertura de capital, a rede de lojas Tenda tem 27 unidades e outras 15 em processo de regularização. Pouco mais da metade dos funcionários da construtora trabalham nas áreas de vendas, marketing e telemarketing. É um esforço monumental. Afinal, é desse mercado popular que virá a grande explosão de vendas. 'A gente pode criar um mercado de centenas de milhares de unidades ou até de bilhão', diz Amaral, da Gafisa, que também tem lançamentos populares.

A abertura de capital deu às empresas uma capacidade inédita de investir em marketing. Hoje, de cada dez empreendimentos lançados pela Cyrela, seis ganham anúncio na TV, segundo o diretor de incorporações da Cyrela, Ubirajara Spessoto.

O cerco ao consumidor é pesado. Na região do Parque Villa Lobos, em São Paulo, a companhia colocou jovens de patins com roupas com a expressão 'siga-me' e nome do empreendimento. Em vez de distribuir somente panfletos, a Cyrela também tem espalhado pessoas fantasiadas nos faróis e ruas próximas dos imóveis. O resultado de vendas da Cyrela sai na próxima quarta-feira. O mercado aguarda o melhor ano da história da companhia. Suas ações já subiram 150% neste ano.

No mercado, não há dúvida de que existe demanda para tudo isso. Os financiamentos imobiliários representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, ante 12% no México e 100% nos Estados Unidos. Com a queda dos juros e a disposição dos bancos em alongar os prazos, o brasileiro deve acompanhar esse ritmo. Segundo previsões das empresas, esse percentual pode ficar entre 10% a 15% em cinco anos.

Mas, no momento, a questão é outra. 'Nem tudo vai vender. Não por falta de cliente, e sim por erro estratégico das empresas de lançar produto errado', diz Spessoto. Ainda é cedo para apontar quais grupos vão crescer e quais terão problemas no caminho. Mas, como em toda corrida do ouro, essa não será diferente. 'O mercado vai punir os erros. Haverá uma seleção natural.

Fonte: Estadão (Patrícia Cançado)




O sonho concreto da casa própria
Festa, bonança, revolução, fartura, abundância. Esses são termos corriqueiros na conversa quando o assunto é o momento vivido pelo mercado imobiliário carioca – e brasileiro, em geral. No Rio, o volume de vendas em 2006 atingiu 2 bilhões de reais, marca que deve ser superada neste ano em 800 milhões. A previsão é que em 2008 a cifra chegue a 4 bilhões de reais. Uma comunhão de fatores contribuiu para a situação. Foi fundamental a queda da taxa de juros, mas não só isso. A estabilidade econômica, a farta oferta de crédito e o alongamento dos prazos de financiamento também foram decisivos para o boom imobiliário. A nova realidade foi o estopim para a globalização do mercado carioca. De 2005 para cá, o ramo tem vivido uma série de fusões, incorporações, compras e parcerias empresariais.

A configuração do tabuleiro imobiliário sofreu uma revolução, e o caminho é sem volta. A construtora que não se capitalizar correrrá o sério risco de perder o bonde da história e, aos poucos, sumir do mapa. "Os empresários que se associarem vão crescer, se tornarão grandes construtores e começarão a absorver as empresas menores. Essa é a tendência do setor", opina Rodolpho Vasconcellos, conselheiro da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). O Rio é o segundo mercado brasileiro, atrás de São Paulo. De acordo com levantamento da Ademi, de 1º de janeiro ao último dia de setembro foram lançadas por aqui 8.338 unidades, residenciais e comerciais. No ano passado, o total foi de 8 793, bem maior que o somatório de 2004, que ficou em 6 757. É um mercado em franca aceleração, impulsionado principalmente pelos lançamentos residenciais, que abocanharam a fatia de 96% do mercado no ano passado, contra 4% das unidades comerciais.
"É o início de um ciclo duradouro do crescimento imobiliário", prevê Marco Adnet, diretor da Rossi Residencial. Vários fatores levam o executivo a apostar na longevidade do processo. Numa ponta da negociação estão as incorporadoras com invejável saúde financeira. Só neste ano, elas já captaram no mercado de capitais 14,7 bilhões de reais – em 2005 e 2006 foram 6,5 bilhões. No outro extremo ficam os compradores, para quem o crédito imobiliário deixou de ser ficção e se tornou realidade. "As famílias com renda de até seis salários mínimos não tinham acesso aos financiamentos. Agora existem modalidades de crédito para todos os níveis, e o mercado imobiliário se dirige para onde tem oferta e procura", diz José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Um eficiente termômetro para aferir a fervura do mercado brasileiro – sim, a festa não se limita ao Rio – é o volume de operações contratadas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empr
éstimo, que usam recursos das cadernetas de poupança. Em setembro deste ano, a marca chegou a 1,85 bilhão de reais – 136,89% a mais que no mesmo mês em 2006.

"A base da pirâmide agora pode comprar a casa própria", constata Marcos Levy, presidente da Brascan Imobiliária. De olho nesse segmento, que estava havia muito tempo hibernando, atado às armadilhas da instabilidade econômica e da falta de financiamento, as construtoras ampliam seu foco de atuação. Muitas delas, cuja área de trabalho era antes restrita à Zona Sul, à Barra e aos arredores, ampliaram seus horizontes comerciais e agora investem em bairros da Zona Norte. A Gafisa é um bom exemplo: criou duas incorporadoras justamente para mirar a classe média e a de baixa renda, segmento inédito para a empresa-mãe. Áreas da cidade até há pouco tempo periféricas no mercado imobiliário entraram firme no mapa dos lançamentos. São bairros como Campo Grande, Méier, Del Castilho, Vila da Penha e Irajá. Um dos marcos da nova fase ocorreu quando a construtora Klabin Segall vendeu 1.000 unidades em dez dias de um condomínio de classe média na Lapa, numa demonstração da demanda por empreendimentos do gênero em bairros à magem do bota-acima.

A pujança leva a situações impensáveis uma década atrás. Hoje, as construtoras disputam mão-de-obra, e seu maior temor não é mais a inadimplência, mas, sim, a ameaça de faltar material. O bom momento causou uma revolução em todo o mercado, com mudanças de foco por parte dos empreendedores e uma série de fusões e aquisições empresariais. Construtoras personalistas, do tipo à imagem e semelhança do dono, ganharam sócios e modificaram radicalmente a forma administrativa. No ano passado, Rogério Jonas Zylbersztajn vendeu a RJZ Engenharia para o grupo paulista Cyrela. "Havia empresas paulistas e mineiras entrando no Rio. O mercado carioca estava muito competitivo. Quando a Cyrela abriu o capital, eu vi nisso uma oportunidade de crescer", diz Zylbersztajn, que se tornou vice-presidente do grupo. Outra gigante do ramo, a João Fortes Engenharia, atuante na cidade desde 1950 e que inaugurou no último dia 30 o Shopping Bangu, também sofreu mudança radical. O controle acionário passou da família para a empresa de partipação Sobrapar. Atento à maré de novos negócios, Rogério Chor foi outro construtor que se aliou a uma firma de fora do estado. Ele vendeu metade da CHL para o PDG Realty, companhia de investimento com capital aberto. De faz-tudo que cuidava da compra do terreno à obra, ele agora segue uma rotina de reuniões e de metas a cumprir. Com dinheiro para investir, saltou da média de oito edificações lançadas por ano para 35, estendendo seu canteiro de obras para a Zona Norte da cidade. "Hoje é possível colocar esses produtos no bolso da classe média", comemora Marco Adnet, diretor-geral da Rossi, que prepara o lançamento de condomínios na Vila da Penha e em Irajá, com 400 e 500 unidades, respectivamente. O sonho da casa própria tornou-se concreto para os cariocas.

Raio X imobiliário

A estimativa é que o mercado imobiliário carioca movimente 2,8 bilhões de reais neste ano. Em 2006 foram 2 bilhões de reais, e a expectativa para o ano que vem é de 4 bilhões de reais

Pela primeira vez, neste ano Jacarepaguá superou a Barra da Tijuca no número de lançamentos (até setembro): 3 187 x 2 047. Os dois bairros totalizam 66% do mercado. Se forem acrescidas as áreas adjacentes do Recreio e de Vargem Grande, o número sobe para 74%

O bairro que lidera o ranking da Zona Sul neste ano é Botafogo, com 416 unidades

Em nove meses deste ano foram lançados 8 338 pontos residenciais e comerciais. Em 2004, o número era de 6 757

Das novidades do ano passado, 96% eram residenciais, contra 4% comerciais

Metragem de área construída no Rio (em metros quadrados): 500 000 (2004); 650 000 (2005); 858 000 (2006); 740 000 (2007, até setembro). A média deste ano é de 27 000 metros quadrados por dia – o equivalente a 34 apartamentos de dois quartos

Preço médio de venda (por metro quadrado): 2 977 reais (2005); 3 281 reais (2006); 3 166 reais (2007, até setembro)

O preço médio das unidades despencou de 355 965 reais em 2006 para 281 842 reais neste ano

A estimativa de venda para 2007 é de aproximadamente 10 000 unidades

O total de empreendimentos lançados decresceu, ao contrário do número de unidades. Em 2004 foram 90 lançamentos e 6 757 unidades, contra 66 lançamentos e 8 338 unidades neste ano, até setembro. A explicação é que agora os empreendimentos são de maior porte

Setembro marcou o recorde de operações contratadas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, com recursos das cadernetas de poupança. A marca atingiu 1,85 bilhão de reais, um aumento de 136,89% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos últimos doze meses (tendo como base setembro) foram abertos no Rio 8 129 postos de trabalho na área de construção civil – um aumento de 4% em relação ao período anterior

As construtoras brasileiras captaram no mercado de capitais neste ano 14,7 bilhões de reais. Em 2005 e 2006 a soma de operações semelhantes foi menor: 6,5 bilhões de reais

Fonte: Revista Veja


Notícias - Concorrência:
Caixa lança campanha para financiar imóveis na planta
A Caixa Econômica Federal (CEF) lança hoje, em São Paulo, uma campanha que tem como objetivo aumentar as contratações de financiamento de imóveis na planta na Grande São Paulo. Para tanto, o banco estabeleceu uma parceria com 56 construtoras, que, em 107 empreendimentos, estão comercializando cerca de 6.890 unidades habitacionais na capital e em diversos municípios da região metropolitana, totalizando mais de R$ 628 milhões.

Os preços das unidades variam de R$ 48 mil a R$ 320 mil, em média. Há desde imóveis já concluídos até aqueles cujas obras estão na fundação. No caso dos imóveis prontos, uma das grandes vantagens é que estas unidades já foram avaliadas pela área de engenharia da Caixa, o que torna todo o processo de financiamento mais ágil.

Já no caso das unidades em construção, o mutuário conta com a garantia da CEF de que os imóveis serão entregues dentro do prazo estabelecido no cronograma de obras, além do fato de que eles possuem seguro de término de obra.

O Plantão Caixa se estenderá até a próxima quarta-feira (dia 14) nas mais de 240 agências do banco na Grande São Paulo, que terão acesso a um banco de dados com detalhes sobre cada empreendimento. Em cada uma das unidades, uma equipe de empregados estará disponível para prestar informações aos interessados sobre os imóveis participantes e as diversas modalidades de financiamento habitacional para viabilizar a compra da casa própria.

Fonte: Estadão


Financiamentos na reforma da casa
As diversas linhas de crédito imobiliário e as formas de pagamento facilitadas oferecidas pelas instituições financeiras impulsionam os financiamentos para reforma de imóveis. Entre as instituições bancárias Bradesco, Banco do Brasil, Banco Real e Caixa Econômica Federal, os empréstimos podem ser parcelados em até 40 meses e o limite de crédito varia de R$ 1 mil até R$ 180 mil. As taxas de juros vão de 1,54% até 3,5% ao mês.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento de Varejo (IDV), os financiamentos para pessoas físicas tiveram crescimento de 18,1%, em termos reais, diante de setembro do ano passado, sendo que em agosto essa taxa foi de 17,8%.

De acordo com a pesquisa do Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP-FGV), referente a outubro de 2007, o preço do cimento, entretanto, subiu 9,33% no Rio de Janeiro, o que no bolso do consumidor significa mais gastos para reformar ou construir o imóvel. Para o economista Salomão Quadros, pode ser que esse preço não se sustente e venha a cair em dois meses.

Quem tem absoluta urgência em fazer obra vai pagar mais caro, pois os aumentos de preço estão concentrados no cimento. "O ideal é que o consumidor verifique se é realmente a hora de reformar a casa, pois a tendência é que esses preços venham a cair", disse Salomão Quadros. De acordo com ele, nos próximos meses, o preço do cimento pode cair até 30%.

Índices – O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, teve variação de 0,42% em setembro, o que significou um avanço de 0,13% em relação a agosto. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 593,17 (em agosto) para R$ 595,68, sendo R$ 341,94 relativos aos materiais e R$ 253,74 à mão-de-obra. A parcela dos materiais variou 0,59%, 0,20 ponto percentual acima da taxa de agosto, que foi de 0,39%. Já a mão-de-obra, com 0,20%, avançou apenas 0,04% frente ao mês anterior.

No ano, os materiais acumularam alta de 3,50%, acima da variação observada em igual período de 2006 (2,88%), enquanto para a mão-de-obra o percentual foi 5,45%, abaixo do ano passado (5,73%). Nos últimos 12 meses, foram observadas as seguintes variações: 4,74% (materiais) e 6,27% (mão-de-obra).

Além das formas de pagamento facilitadas dos bancos, as lojas de materiais de construção também oferecem promoções e formas de pagamento a prazo.

A Leroy Merlin, por exemplo, oferece parcelamento no cartão da loja em até 24 meses, com juros de 0,99% ao mês ou em até dez vezes sem juros, com parcela mínima de R$ 50.

Juros baixos e parcelamento

O Bradesco oferece a possibilidade de financiamento para reforma com taxas de juros de 1,98% ao mês e pagamento facilitado, podendo-se parcelar em até 24 vezes, com prazo de 120 dias de carência. O valor máximo para financiamentos é de R$ 10 mil, podendo ser até 100% do valor, incluindo material de construção e mão-de-obra. O IOF e a TAC estão inclusos no valor das parcelas.

O Banco Real oferece o Real Reforma Rápida, que conta com financiamento em até 24 meses, com opções de crédito de R$ 1,2 a 10 mil e taxa de juros de 3,5% ao mês. O percentual de financiamento é de até 100% do valor da nota fiscal.

Há cobrança de TAC e IOF (1,5% a.a.) sobre o valor contratado.

A Caixa Econômica Federal é o banco que dispõe de mais linhas de crédito para o financiamento de materiais de construção.

O Construcard é um financiamento para quem quer adquirir material de construção para reformar ou ampliar a casa. Os limites de crédito variam de R$ 1 mil a R$ 180 mil, que podem ser pagos em até 40 meses.

A taxa mensal de juros é de 1,54% mais a variação da Taxa Referencial (TR) e ainda 1,5% de TAC. A Caixa também dispõe de financiamentos que utilizam recursos do FGTS, que podem ser consultados pelo site www.caixa.gov.br.

O Banco do Brasil também oferece linha de crédito imobiliário para materiais de construção, com prazo de até 24 meses. O crédito pré-aprovado é de até R$ 20 mil, sendo que a taxa de juros é de 1,94%.

Fonte: O Fluminense

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

As notícias de hoje, 12/11, são:

As notícias de hoje, 12/11, são:

Notícias - Bancos:
- Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano

- Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil


Notícias - Mercado Imobiliário:
- Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano

- Cresce uso como investimento

Notícias - Bancos:
Unibanco deve gerar R$ 1 bi em crédito imobiliário no ano
PublicidadePor Silvia FregoniAgência Estado O vice-presidente corporativo do Unibanco, Geraldo Travaglia, disse que o banco deve gerar R$ 1 bilhão em crédito imobiliário este ano, com evolução de 66,7% em relação aos R$ 600 milhões de 2006. A cifra no acumulado dos nove primeiros meses do ano, alcançou R$ 540 milhões, sendo R$ 305 milhões apenas no mês de setembro. "Isso mostra que começamos apenas agora a acelerar a originação do crédito", disse.

Ele destacou que, no financiamento habitacional, os atores principais são as empresas que comercializam os imóveis. Dessa forma, o crédito avançará por meio de parcerias entre os bancos e essas companhias. "Foi assim no financiamento ao consumo e de veículos e será assim no crédito imobiliário", afirmou.

O banco ainda não tem uma estimativa de destinação de recursos para esse financiamento em 2008. "Mas, pelo crescimento que está sendo verificado no final de 2007, a cifra será substancialmente maior do que a deste ano", ressaltou.

Fonte: Revista Exame





Até o dia 14, Caixa realiza ação para vendas de imóveis de R$ 48 mil a R$ 320 mil
A partir desta quinta-feira (8), até o próximo dia 14 de novembro, a Caixa Econômica Federal realiza um plantão para alavancar as contratações de financiamento de imóveis na planta, com unidades que variam de R$ 48 mil a R$ 320 mil.

Para isso, o banco estabeleceu uma parceria com 56 construtoras, que estão comercializando 6.890 unidades em 107 empreendimentos na Capital e em diversos municípios da Grande São Paulo.

Imóveis prontos e em construção

Entre as opções, existem imóveis já concluídos e aqueles cujas obras estão na fundação. No caso dos imóveis prontos, uma das grandes vantagens é que as unidades já foram avaliadas pela área de engenharia da Caixa, o que torna todo o processo de financiamento mais ágil.

No caso das unidades que estão em construção, o mutuário conta com a garantia da instituição de que os imóveis serão entregues dentro do prazo estabelecido no cronograma de obras, além do fato deles possuírem seguro de término de obra.

Plantão

Nos próximos dias, as mais de 240 agências do banco na região da Grande São Paulo terão acesso a um banco de dados com informações sobre cada empreendimento.

Além disso, em cada uma das unidades, uma equipe de empregados estará disponível para prestar informações aos interessados sobre os imóveis participantes e as diversas modalidades de financiamento habitacional.

E no próximo fim de semana (dias 10 e 11 de novembro), haverá um plantão de gerentes da Caixa em cada um dos estandes dos empreendimentos envolvidos, para informações sobre crédito habitacional, recepção de documentos e simulações de financiamentos

Fonte: InfoMoney




Notícias - Mercado Imobiliário:
Com crédito farto, imóveis para classes C e D ficam até 13% mais caros em um ano
De setembro do ano passado ao mesmo período deste ano, imóveis usados destinados às classes C e D ficaram até 13% mais caros, enquanto construções novas tiveram valorização de 5% a 10%. O motivo apresentado por especialistas é tanto o aumento do custo das obras quanto a facilidade em liberação do empréstimo para a compra de casas, que aquece o mercado e eleva valores.

"A valorização imobiliária é um câncer da sociedade. Se o governo não tomar atitude, isso só tende a piorar porque tem efeitos sobre quem mais necessita", afirmou o presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto.

Custo da construção
Diretor-executivo do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci explicou que outro problema para a valorização, além da maior oferta de empréstimo para a compra da casa e o conseqüente aquecimento da demanda, é o encarecimento dos insumos.

"O preço do terreno no ano passado era um, hoje é outro. Ainda mais por conta da voracidade na procura por terrenos. Materiais também ficaram mais caros", explicou. Segundo o último Índice Nacional da Construção Civil, divulgado nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o índice aumentou 5,61%.

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 595,68, em setembro, para R$ 598,27, em outubro, sendo R$ 343,97 relativos aos materiais e R$ 254,30 à mão-de-obra. No ano, os materiais estão 4,11% mais caros, enquanto profissionais cobram 5,69% a mais.

Na avaliação de Petrucci, contudo, esse comportamento ainda não é preocupante. A situação pode sair de controle, caso haja disparada da inflação, o que geraria uma desestabilização da economia. "Se isso não acontecer, não vai tirar imóveis do bolso das pessoas. Hoje, com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, é possível comprar um imóvel de R$ 150 mil", finalizou.

Fonte: InfoMoney


Cresce uso como investimento
Esse novo comportamento dos clientes tem sido detectado pelas empresas e Abac. A possibilidade de pagar apenas taxa de administração e fugir dos altos juros pagos nos financiamentos bancários tem feito com que muitos dos adeptos dos consórcios passassem a utilizar a modalidade para poupar recursos e planejar futuras aquisições. Esse cliente adere a um plano e não tem pressa na aquisição do bem. Ao contrário: tem sido crescente o número de contemplados que adiam essa retirada. Essa é uma das conclusões a que chegaram algumas das principais empresas do segmento e a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). "O típico cliente de consórcio preocupa-se muito mais com a formação de um patrimônio", explica o presidente da entidade, Rodolfo Montosa. "A prova disso é que as duas pontas têm crescido: as vendas de cotas, mas também os créditos já disponíveis. São os recursos de clientes que preferem ficar com a carta de crédito sem pressa de retirar o bem", justifica.

A busca pela aquisição da casa própria, de maneira mais planejada e com a formação de uma poupança gradual, tem dado importante fôlego à modalidade consórcio no Brasil. Os dados mais recentes divulgados pela Abac apontam que os participantes dessa categoria somavam 441 milhões em julho deste ano. O número é 20% maior do que os 365,7 milhões participantes existentes em igual período de 2006.
Cresceu também, no mesmo período, o número de contemplados com cartas de crédito para a aquisição de residências. Foram 28,5 milhões de clientes nessas condições até julho deste ano, uma alta de mais de 19% em relação 23,8 milhões registrados nos primeiros 7 meses de 2006.
"Fazemos uma pesquisa com os clientes após a venda. Notamos que, de 1 ano e meio para cá, muita gente tem adquirido seu imóvel apenas entre 6 e 8 meses após ter o crédito disponibilizado", exemplifica o diretor comercial do Consórcio Enbracon, Juarez Silva. "É uma maneira de poupar, pois os recursos são corrigidos pela taxa Selic", diz o executivo.
A empresa, que possui 33 filiais, registrou faturamento de R$ 780 milhões no ano. Aproximadamente 55% desse valor foi gerado de vendas de novas cotas para imóveis. Elas subiram 65% em comparação ao ano passado.
O Bradesco, que atua no ramo de consórcio imobiliário há aproximadamente 4 anos, também registra, no ano, crescimento superior ao mercado: 24%."Atribuímos essa alta a uma estratégia de maior flexibilidade nesses planos. Aumentamos o prazo de 10 para 12 anos, mantendo as mesmas taxas de administração", acredita o diretor-presidente da área de consórcios do banco, Idevalter Borba.

Outros setores

O consórcio sempre foi uma opção àqueles clientes que aceitavam aguardar maiores prazos para a retirada de veículos. Atualmente, com o aumento da oferta por bancos e financeiras, as operadoras de consórcio têm buscado focar na qualidade do atendimento para não perder espaço nesses setores. "Preparar os vendedores de cotas tem sido o principal desafio. Isso vale para carros de passeio e veículos de transporte. Bancos e financeiras oferecem prazos de 84 meses. E o cliente precisa ficar atento aos juros cobrados. É essa nossa principal linha de argumentação", diz Juarez Silva.
Os números da Abac, no entanto, demonstram que os consórcio de veículos vem perdendo espaço na preferência dos consumidores. Até julho deste ano, o número de cotas vendidas de carros leves registrou queda de 2% em relação a igual período de 2006. A performance dos pesados foi ainda pior: o número de cotas comercializadas foi 6,2% inferior ao registrado no ano anterior.
"Aquele cliente com maior impulso consumista, que quando sente o cheirinho do carro novo não pensa nas altas taxas de juros, acaba fazendo um mau negócio e financia o bem", diz o presidente da Abac.
O Bradesco tem direcionado sua atenção ao consórcio de caminhões que, na contramão do setor, registrou 27% de alta em vendas de cotas em relação ao 3º trimestre do ano passado. "O banco tem a vantagem de contar com uma rede de agências bem ampla, que são o principal ponto de captação desses clientes. O crescimento do consórcio para caminhões de transportes deve-se ao aquecimento do agronegócio em Chapecó e Cascavel, no Sul do país. Esses clientes atuam na distribuição de empresas como Sadia e Perdigão, cita Idevalter Borba.

Mantendo a tradição

A aquisição de novas cotas para motocicletas apresentou o segundo maior crescimento entre os produtos comercializados pelos consórcios. Duas rodas registrou alta de 4,6%.
kicker: Principal desafio das empresas de consórcios está em estimular as vendas de cotas do setor de veículos leves e de transportes

Fonte: Gazeta Mercantil