segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

As notícias de hoje, 03/12, são:

As notícias de hoje, 03/12, são:

Notícia - Consórcio:
- Consórcio agora aceita imóvel de até R$ 300 mil

Notícia - Duopólio mercado imobiliário RJ:
- Duopólio no mercado imobiliário

Notícia - Alongamento do funding:
- Crédito imobiliário exige alongamento do funding

Notícia - Financiamento popular:
- Teto de financiamento popular sobe para R$ 130 mil

Notícia - Fed:
- Fed tem de manter-se alerta e flexível, sustenta Bernanke


Notícia - Consórcio:
Consórcio agora aceita imóvel de até R$ 300 mil
A Caixa Econômica Federal ampliou ontem o limite da carta de crédito do consórcio imobiliário, um opção de autofinanciamento para quem não tem pressa de adquirir uma casa própria. O teto subirá de R$ 200 mil para R$ 300 mil a partir do dia 3 de dezembro.

O prazo de pagamento também foi estendido para alguns valores, e o consorciado terá até 150 meses para pagar as prestações, com taxa de administração de 0,12% ao mês. Não há incidência de juros sobre as prestações ou sobre o saldo devedor.

"Expandimos o valor da carta de crédito do consórcio para atender, principalmente, o mercado imobiliário dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e do Distrito Federal, onde os valores dos imóveis são mais altos", explica Antônio Limone, diretor da Caixa Consórcios. "Com a mudança, esperamos conquistar uma parcela da população que ainda não era alcançada pelo consórcio", argumentou.

A Caixa Consórcios é – desde a sua fundação, em 2002 – a empresa que mais entrega imóveis no Brasil: uma média de 40 a cada 24 horas. Foram mais de 20 mil residências entregues no país, em cinco anos. No último mês de novembro, a administradora atingiu outra marca histórica: a venda de R$ 2 bilhões em cartas de crédito, somente no ano de 2007.

O consórcio imobiliário da Caixa atende a cartas que variam de R$ 25 mil e R$ 300 mil, prazos de 90, 120 e 150 meses, com contemplações mensais por sorteio, lance fixo e lance livre, em cada assembléia do grupo.

O consórcio é uma alternativa para quem deseja adquirir um imóvel novo ou usado, residencial ou comercial, em lote urbanizado ou no campo. A Caixa abre a possibilidade de utilização do FGTS para oferta de lances, que podem ser realizados pela Internet, nas agências Caixa ou pela Central de Relacionamento.

Prós e contras. Mas será que essa modalidade de crédito vale a pena? A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação mostra em quais situações o consórcio é vantajoso.

Primeiro, é preciso contar com a sorte. O participante paga as parcelas mensais e fica na torcida para ser sorteado. Quem tem menos sorte pode esperar todo o prazo do consórcio para receber o valor investido.

Alguns consórcios permitem lances, que podem antecipar a aquisição de imóveis. Quem for sorteado primeiramente terá seu imóvel disponível. A desvantagem fica por conta de quem for sorteado no fim do contrato.

4 dicas importantes

O consórcio imobiliário é o tipo de aquisição ideal para quem já tem um imóvel ou possui dinheiro suficiente para dar um lance.

Os interessados nessa modalidade devem verificar o conceito da empresa que oferece o crédito por meio de buscas no Procon, Bacen e outros órgãos.

É preciso observar com atenção as regras do contrato antes de escolher. Quando consórcio é vinculado ao preço de um bem, não importa quanto tempo demore para ser sorteado, porque não há perda monetária do valor do bem.

No entanto, no caso de pagamento por parcelas fixas, sem correção monetária, o valor da carta de crédito pode não acompanhar a valorização da região onde está localizado o imóvel, se o bem não for adquirido logo.

Saiba mais

O que é. Consórcio é um sistema que reúne em grupo pessoas físicas ou jurídicas com interesse comum para compra de bens ou serviços, por autofinanciamento, onde o valor do bem é diluído em prazo pré-determinado.

Quem administra. O consórcio tem como prestadora de serviço uma administradora, autorizada pelo Banco Central (órgão responsável pela regulamentação do setor) para gestão dos interesses do grupo. Ela cobra uma taxa, que varia de acordo com cada empresa, modalidade do consórcio e prazo do plano.

Como funciona. O objetivo do grupo é garantir, por meio de pagamento mensal, os valores necessários para contemplação dos consorciados, por meio de sorteio ou lance. Quando for contemplado, o participante receberá uma carta de crédito, que pode ser utilizada na aquisição do bem escolhido a qualquer momento, limitado ao prazo final do grupo.

Compra do imóvel. Após análise da administradora e liberação da carta de crédito, o consorciado escolhe o bem, apresenta as garantias exigidas à administradora e, após aprovações, terá a liberação do pagamento do bem.

Até o final. Mesmo após a contemplação o consorciado deverá continuar pagando as prestações até o encerramento do grupo.

Adesão. Para adquirir uma cota de consórcio, o cliente deve assinar um contrato de adesão, onde estarão estabelecidas regras como: taxa de administração, prazo de contratação e valor das prestações, entre outros.

Garantia. Para ter certeza de que está investindo seu dinheiro com segurança, pesquise quais administradoras possuem o Certificado de Autorização emitido pelo Banco Central do Brasil.

Fonte: A Gazeta - ES


Notícia - Duopólio mercado imobiliário RJ:
Duopólio no mercado imobiliário
A compra da Patrimóvel pela paulista Lopes Consultoria de Imóveis, anunciada ontem, consolida a formação de um duopólio no mercado carioca de intermediação imobiliária. Depois da transação, que movimentou R$ 250 milhões, a Brasil Brokers Participações - que opera no Rio com a marca Basimóvel - e a Lopes passaram a deter 97% do mercado carioca de corretagem e consultoria imobiliária.

- O mercado agora está concentradíssimo. Mas para nós esta união foi ótima - alega o diretor executivo da concorrente Basimóvel, Alexandre Fonseca. - Conhecemos o mercado e sabemos que muitas construtoras preferiam trabalhar com a Patrimóvel, outras com a Lopes. Como a divisão agora é por dois, temos tudo para ganhar espaço.

O diretor de novos negócios da Lopes, Tomás Salles, garante que com a compra da concorrente a meta de obter a liderança no Rio já foi alcançada. Segundo ele, o segmento de baixa renda - na faixa de R$ 60 mil a R$ 250 mil - será o maior beneficiado. Com foco neste público, a Lopes inaugurou esta semana, em São Paulo, a primeira loja com a marca Habitcasa, que deve chegar ao Rio no próximo ano.

- Em 2008, teremos 3.600 corretores de imóveis nas ruas de dez capitais e nossa expectativa de vendas é de R$ 10,9 bilhões. No Rio, nossa força de vendas será de 1.100 corretores e vamos movimentar R$ 2,5 bilhões - afirma. - Temos projetos para todo o Grande Rio, incluindo Resende, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Niterói. A aquisição da Patrimóvel será decisiva para os novos projetos, do segmento econômico ao de alto luxo.

O movimento de expansão da Lopes começou no início do ano. A empresa comprou 75% da Dirani, maior empresa do setor na região Sul, 60% da Actual Imóveis, líder no mercado capixaba, 60% da pernambucana Sérgio Miranda Imobiliária e 60% da Cappucci & Bauer, líder na região de Campinas. A empresa também começou a atuar na Bahia, Minas Gerais e Pará por meio da Greenfield e, na última terça-feira, adquiriu a Royal, maior imobiliária do Distrito Federal.

- Mas nossos planos de aquisição não param por aí - adiantou Tomás Salles. - Vamos crescer mais.

Apesar dos planos da Lopes, dificilmente haverá formação de um monopólio no mercado carioca de intermediação imobiliária. Há um mês, a Brasil Brokers, que congrega 16 empresas em todo o país, abriu capital como estratégia para aumentar sua rentabilidade. Depois da operação, segundo Alexandre Fonseca, a companhia prevê um volume geral de vendas de R$ 33,7 bilhões para o próximo ano.

- É mais fácil a Brasil Brokers comprar a Lopes que acontecer o contrário - polemiza Fonseca. - Nós temos capitalizados na Bovespa R$ 1,8 bilhões contra R$ 1,2 bilhões da Lopes.

Rixas à parte, Rubens Vasconcellos, presidente da Patrimóvel, esclarece que sua marca não será extinta . Segundo ele, o carioca vai encontrar no ano que vem outdoors e panfletos de lançamentos espalhados pela cidade com as marcas Patrimóvel, Lopes e até Rubens Vasconcellos Imóveis. A última foi criada especialmente para o mercado de Niterói e da Região dos Lagos, onde a marca Patrimóvel pertence ao franqueado Plínio Serpa Pinto.

- A empresa é uma só, mas a administração será isolada - explica. - Unimos forças para crescer, mas todas as empresas continuam a existir. Somos a Ambev do setor imobiliário.

Fonte: Jornal do Brasil



Notícia - Alongamento do funding:
Crédito imobiliário exige alongamento do funding
Com a expansão dos prazos do crédito imobiliário para para cerca de 20 a 30 anos, os bancos devem buscar alongar seu funding, buscando financiamento no mercado de capitais.

O estrategista de renda variável para a América Latina da Merril Lynch, Pedro Martins, ressalta que a chegada do grau de investimento para o Brasil, que deve acontecer no segundo semestre de 2008, vai possibiliar o alongamento do prazo dos empréstimos.

Hoje o prazo médio dos empréstimos do SFH está em 10,5 anos, com taxa média de TR de mais 8% ao ano. Martins acredita que a essa taxa tem espaço para cair, permitindo o alongamento dos prazos de financiamento.

Segundo o diretor de crédito imobiliário do Banco Itaú, Luiz França, hoje, apesar do banco conceder financimento imobiliário em até 25 anos, o prazo médio da carteria está em torno de sete anos, o que mostra que ainda tem muito espaço para se alongar com a queda da taxa de juros e o aumento da renda da população.

Martins ressalta que o financiamento imobiliário com fontes públicas está próximo do seu limite e haverá necessidade de se buscar outros meios de captação de recursos para sustentar o crescimento do crédito imobiliário. 'O mercado terá de buscar se financiar por meio de securitização imobiliária, com o crescimento de segmentos como o de hipotecas imobiliárias ainda pouco desenvolvido no Brasil', afirma Martins durante o 4º Seminário Anbid de Mercado de Capitais.

Para o diretor da Brazilian Mortgages, Rodrigo Machado, o mercado secundário de hipotecas deve começar a se desenvolver no País para suprir o excesso de demanda do mercado. 'O crédito imobiliário é apenas um originador de um ciclo muito maior fundamentado no mercado de capitais, por meio de instrumentos como Fundos Imobiliários (FII), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Fundos de Investimento em Participações (FIP) e letras hipotecárias", diz.

Atualmente o crédito no Brasil está em 36% do PIB, sendo que apens 2% refere-se a financiamento imobiliário, enquanto no México e no Chile essa índice está em torno de 12% a 13% do PIB.

O pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Fernando Garcia, afirma que países como o Chile e o México conseguiram alcançar um rápido crescimento no financiamento imobiliário graças a conjugação da política habitacional com a política financeira.

França, destaca que a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de instrumentos como a alienação fiduciária e o patrimônio de afetação ajudaram a trazer maior segurança jurídica para as operações e facilitaram o desenvolvimento do crédito imobiliário.

O estrategista sênior para a área de financiamento estruturado internacional da Merrill Lynch de Londres, Alexander Batchvarov, destaca que o Brasil deve buscar um modelo de financiamento de crédito imobiliário que inclua a securitização. Ele afirma que o problema no mercado norte-americano com os títulos securitizados não foi a estruturação das carteiras de crédito hipotecário, mas a forma com que os emprestadores financiavam no curto prazo os papéis securitizados de ativos de longo prazo, o que provocou um descasamento do funding, com a contração da liquidez no mercado de commercial papers. 'Cerca de 60% dos CDO's (Collateralized Debt Obligations) dependiam de financiamento de curto prazo', diz. (Silvia Regina Rosa - InvestNews)

Fonte: Gazeta Mercantil


Notícia - Financiamento popular:
Teto de financiamento popular sobe para R$ 130 mil
O ministro das Cidades, Márcio Fontes, publicou na quarta-feira (28) Instrução Normativa (nº 55) que aumenta o valor a ser financiado na compra de imóvel com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na Habitação Popular.

De acordo com a nova regra, que modifica a Instrução Normativa nº41, admite-se a elevação do valor do financiamento de até R$ 80 mil para o limite máximo de R$ 100 mil, em casos de imóveis situados em municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes.

A instrução ainda considera o valor de R$ 130 mil para imóveis situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Renda
A norma ainda eleva a renda familiar mensal bruta de pessoas que podem aderir ao financiamento de imóvel na categoria Habitação Popular para R$ 4.900, nos casos de financiamento vinculados a imóveis situados nos municípios integrantes da região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

O novo teto para a renda também é válido para municípios com população acima de 500 mil habitantes e para os da Região Integrada do Distrito Federal e Entorno (RIDE) e demais capitais estaduais.

Nos demais municípios, a renda máxima para adquirir o financiamento popular continua a ser de R$ 3.900.

Fundo

Conforme dados da Caixa Econômica Federal, aumentou em 25% o total de dinheiro sacado das contas do FGTS para a compra de imóveis. Em outubro último, foram movimentados R$ 277,9 milhões, contra R$ 222,5 milhões do mesmo mês de 2006.

Em outra forma comparativa, são cerca de R$ 7,35 milhões retirados por dia das contas do fundo. Isso representa, apenas no décimo mês do ano, o financiamento de algo em torno de 27,5 mil casas ou apartamentos, ante pouco menos de 22 mil no mesmo período do ano passado.

Fonte: InfoMoney


Notícia - Fed:
Fed tem de manter-se alerta e flexível, sustenta Bernanke
O Federal Reserve (Fed) terá de manter-se excepcionalmente alerta e flexível enquanto continua avaliando qual a melhor maneira para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade de preço nos Estados Unidos. A observação foi feita ontem pelo presidente do banco central americano, Ben Bernanke, em discurso na Câmara de Comércio de Charlotte, na Carolina do Norte.

Ele lembrou que, para tomar sua decisão de política monetária, o comitê de mercado aberto do Fed terá de avaliar se as perspectivas para a economia mudaram materialmente. As projeções econômicas são sempre difíceis, mas a atual turbulência nos mercados financeiros torna as incertezas com relação ao futuro ainda maiores do que o usual, declarou.

Os próximos dados sobre a atividade e preços ajudarão a formar o panorama do comitê para a economia dos Estados Unidos. Entretanto, esse cenário foi afetado no mês passado pelo tumulto renovado no ambiente financeiro, que parcialmente reverteu a melhoria ocorrida em setembro e agosto, disse Bernanke.

Os investidores focaram nas perdas de crédito e nas baixas contábeis de uma série de instituições financeiras, movidos em muitos casos pelos rebaixamentos de títulos lastreados em hipotecas residenciais por agências de classificação. A nova onda de preocupação do investidor contribuiu nas últimas semanas para uma queda no valor dos títulos, para a ampliação dos spreads de risco de muitos produtos de crédito - não apenas relacionados ao setor imobiliário, e para pressões maiores no financiamento no curto prazo, sublinhou o dirigente do Fed.

Essa situação, segundo ele, resultou em maior aperto nas condições financeiras, que tem o potencial de levar a mais restrições na atividade nos mercados imobiliários e em outros setores sensíveis ao crédito. É desnecessário dizer que o Federal Reserve está acompanhando cuidadosamente a evolução das condições financeiras, com atenção particular à questão de como as restrições nos mercados financeiros podem afetar a economia como um todo, afirmou.

Fonte: O Globo

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