quinta-feira, 6 de setembro de 2007

As notícias de hoje, 06/09, são:

As notícias de hoje, 06/09, são:

Crédito imobiliário no Brasil:
- Crédito imobiliário é pouco representativo no Brasil

FGTS:
- Rentabilidade dos saldos do FGTS pode subir

- Grupo vai discutir como remunerar melhor FGTS

Salão do imóvel - RJ:
- Casa própria

Notícia - Crédito imobiliário no Brasil:
Crédito imobiliário é pouco representativo no Brasil
A crise de crédito imobiliário nos Estados Unidos, que derrubou os mercados financeiros em todo o mundo, serviu de alerta e resultou em uma avaliação positiva da qualidade da expansão do crédito no Brasil. O Ministério da Fazenda avalia que a expansão brasileira está ocorrendo em bases sólidas e saudáveis, sem a necessidade de intervenção do Estado com novas regulamentações para a diminuição de riscos.

"O crédito está crescendo de forma gradual e com bastante segurança", disse o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Otávio Dâmaso. O crédito imobiliário no Brasil ainda é pouco representativo, se comparado com a situação norte-americana. Enquanto o total de recursos ofertados para a compra de um imóvel no País está em torno de 2% do PIB, nos Estados Unidos atinge 70% do PIB.

Na avaliação do governo, há possibilidade de expansão do crédito no Brasil de forma significativa nos próximos anos em decorrência da melhoria do ambiente macroeconômico e dos avanços institucionais recentes. Segundo Dâmaso, as instituições financeiras são extremamente conservadoras e ainda têm grande margem de alavancagem nas operações. "Não há porque o Estado fazer novas regulamentações. Vemos com muita naturalidade e tranqüilidade essa expansão", avaliou.

A crise no mercado imobiliário dos Estados Unidos, detonada no segmento "subprime" (empréstimos de risco para mutuários com histórico ruim), servirá de "case" para o crescimento do sistema de crédito imobiliário brasileiro, que foi construído seguindo, em parte, o modelo norte-americano.

Apesar de algumas semelhanças, o secretário ressaltou que a estrutura do mercado brasileiro é bastante diferente da dos Estados Unidos, onde o setor, em forte expansão há mais de 15 anos, já explorou "fronteiras" de risco dos clientes, de ótimos pagadores, bons, regulares até chegar no "subprime".

Diferentemente do mercado americano, onde as empresas são os primeiros financiadores e depois vendem o crédito no mercado secundário, no Brasil são os bancos os principais credores. Nos Estados Unidos, o financiamento pode corresponder a até 100% do imóvel e, em alguns casos, até acima desse valor. No Brasil, os bancos emprestam no máximo 70% e, na média, 50%. "Os bancos no Brasil trabalham com folga nas garantias", disse.

Segundo o secretário, o mercado secundário de crédito imobiliário no Brasil ainda "engatinha" e deve expandir-se nos próximos anos com a oferta maior dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI). O governo, informou, observa um crescimento sustentável do crédito consignado, que é concedido com a garantia do salário do trabalhador, e o direcionado à compra de automóveis.

"A retomada do carro é muito rápida e com grande liquidez", disse ele, destacando que os bancos são extremamente conservadores na análise do cadastro dos clientes na hora de emprestar. A implantação do Cadastro Positivo - bancos de dados com histórico de crédito dos clientes - vai auxiliar ainda mais o trabalho de análise para a concessão de crédito, afirmou. O projeto de lei está em tramitação no Congresso.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Notícias - FGTS:
Rentabilidade dos saldos do FGTS pode subir
Melhorar o rendimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É o que estuda o governo federal, que criou ontem grupo de trabalho com representantes de cinco centrais sindicais para discutir como aumentar a rentabilidade paga aos trabalhadores. Atualmente, os saldos das contas são corrigidos conforme a variação da TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano.

“Não são todas as centrais que estão representadas no Conselho Curador do FGTS. Por isso, foi solicitada uma comissão com representantes de todas as centrais”, explicou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que não adiantou qual será a linha de discussão do grupo.

“Terá de ser uma solução que não prejudique os 5 milhões de mutuários do Sistema Financeiro da Habitação”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP).

O dinheiro do FGTS é utilizado para financiar a aquisição da casa própria. Os sindicalistas querem uma solução que proporcione maior ganho ao trabalhador, mas que não eleve os juros cobrados do mutuário. O FGTS, hoje, perde para a inflação.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, uma solução seria reduzir a remuneração paga à Caixa Econômica Federal, que administra o Fundo de Garantia. “A Caixa teve lucro de R$ 4 bilhões, dos quais R$ 1,8 bilhão é do trabalhador. Ela ganhou com nosso dinheiro”, frisou Paulinho, da Força Sindical.

Carlos Lupi evitou entrar na polêmica. “Isso é algo que o grupo de trabalho vai avaliar”, disse o ministro. Outra maneira de ampliar os ganhos do FGTS defendida pelo deputado é reabrir a possibilidade de o trabalhador investir em ações.

Paulinho lembrou que tinha R$ 36 mil em sua conta quando foi autorizada a aplicação em ações da Vale e Petrobras. A metade que não foi aplicada hoje representa R$ 27.500. A que foi aplicada está em R$ 152 mil.

Fonte: O Dia

Grupo vai discutir como remunerar melhor FGTS
Centrais sindicais e governo vão criar um grupo de trabalho com o objetivo de estudar formas de garantir maior remuneração para as contas do FGTS. Para os sindicatos, será preciso encontrar um modelo que não prejudique os trabalhadores que compraram a casa própria com recursos do fundo. "Esse estudo que será feito passa por discutir quem paga e qual o impacto no sistema de habitação e no crédito imobiliário", afirmou Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

As contas do FGTS são remuneradas pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. Parte dos recursos do fundo é destinada para o financiamento de programas para aquisição da casa própria. Os mutuários que fazem parte desses programas pagam prestações que também levam em conta a TR mais uma taxa de juros, que varia de acordo com a renda familiar.

Fonte: Valor Econômico

Notícia - Salão do imóvel - RJ:
Casa própria
Márcia Peltier - Jornal do Commércio/RJ
O Banco Real vai sortear um apartamento durante o Salão do Imóvel do Rio. O objetivo do evento é impulsionar as vendas da casa própria, com mais de oito mil ofertas de imóveis no estacionamento do Casa Shopping, em outubro. São esperados cerca de 30 mil visitantes.

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