terça-feira, 4 de setembro de 2007

As notícias de 04/09, são:

As notícias de 04/09, são:

- Casa própria a R$170 por mês

- 30?

- Vendas de imóveis devem crescer com novos prazos


Casa própria a R$170 por mês
Quase oito mil unidades do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) serão entregues pela Caixa Econômica Federal até o fím do ano, realizando o sonho da casa própria de mais de 31 mil pessoas. A maior parte das moradias (5.717) ainda será inaugurada ou terá as obras iniciadas. Mas, para todas essas, os interessados podem se candidatar. As inscrições devem ser feitas na Prefeitura do Rio ou pela internei.

Há dois tipos de imóveis oferecidos pelo PAR: avaliados em R$ 34 mil ou em R$ 40 mil. No primeiro caso, são voltados para famílias com renda de até R$ 1.200, quepagam uma taxa de arrendamento de 0,5%, ou seja, de R$ 170. No segundo caso, os candidatos devem ter renda familiar de até R$ 1.800, com taxa de arrendamento de 0,7% e prestações de R$ 280.

Há ainda uma terceira faixa de renda, de até R$ 2.800, válida somente para servidores da Segurança Pública e das Forças Armadas.

Seis empreendimentos do PAR já prontos, em Santa

Cruz, têm unidades disponíveis para compra e mudança imediata, segundo a Caixa. São imóveis de R$ 34 mil. Os interessados podem se inscrever nos mutirões que serão feitos em dois desses empreendimentos, de 5 a 8 de setembro:na Avenida Padre Guilherme Decaminada 415, em Santa Cruz, e na Rua das Amoreiras, lotes l e 2, em Cosmos.

Novas regras

Na semana passada, a Caixa anunciou a ampliação do prazo de financiamento imobiliário de 20 para 30 anos, para famílias com renda acima de R$ 1.875. Para quem tem rendimento abaixo desse valor, o prazo subiu para 25 anos. As novas regras entram em operação hoje nas agências.

Fonte: Jornal Extra

30?
Você prefere fazer um financiamento da casa própria de 30 anos, com prestação inicial de R$1.227, ou um contrato de 15 anos, com a primeira parcela em R$ 1.505? Quem sabe 20 anos e prestação de R$ 1.366? Apesar de a Caixa Econômica Federal (CEF) ter ampliado em dez anos o prazo máximo para pagamento do crédito imobiliário, fazendo com que a prestação passe a caber no bolso de um número maior de mutuários, especialistas acham que o ideal não é 20 nem 30, e sim, 15 anos.

É que, além de o total pago no financiamento ficar bem maior, a diferença no valor da prestação não é tão grande afinal, quanto mais se aumenta o prazo de financiamento, seja qual for a tabela de amortização utilizada, mais juros o comprador pagará. Nessa simulação da Reit Soluções Financeiras Imobiliárias, por exemplo, constata-se que, em 30 anos, a prestação inicial de um empréstimo de R$ 100 mil (confira no gráfico) até ficará R$ 278 abaixo do valor referente a um contrato de 15 anos. Mas na soma total, o mutuário vai desembolsar R$ 271.272 em 30 anos contra R$ 185.874 em 15 ou seja, 46% a mais.

Minha opinião é a de que quem pode pagar R$ 1.227 em 30 anos, deveria fazer um esforço para pagar R$ 1.505 em 15 anos e, assim, reduzir seu período de financiamento pela metade diz Maurício Visconti, diretor da Reit.

Sem dúvida, as alterações da CEF são importantes, pois vão possibilitar o acesso' à casa própria para aqueles que a renda não absorve uma prestação mais alta. Mas também é importante destacar que esta facilidade trará um custo final muito maior opina Miguel Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).

Segundo José Pereira, superintendente-técnico da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abe-cip), o que ocorre é que, na medida em que se alonga o prazo de financiamento, o valor amortizado na dívida mensalmente é menor. O executivo, no entanto, afirma que, num prazo menor ou maior, financeiramente, o mutuário está pagando a mesma coisa:
Ele ficou mais tempo com o dinheiro. Se essa pessoa tivesse o dinheiro e fizesse uma aplicação com a mesma taxa, no mesmo prazo, teria esse mesmo valor no final. O prazo é um mecanismo utilizado para que o tomador de recursos possa absorver a prestação.

Fonte: O Globo (Luciana Calaza)

Vendas de imóveis devem crescer com novos prazos
O aumento do prazo de financiamento dos contratos da Caixa Econômica Federal para até 30 anos traz benefícios à população. Agora, é possível comprar um imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em período maior e por conseqüência com prestações mais baixas e que podem estar em harmonia no orçamento familiar, opinou ontem o conselheiro fundador da Rede Gaúcha de Imóveis, Gilberto Cabeda:

- A decisão fará com que pessoas de poder aquisitivo mais baixo possam realizar o sonho da casa própria.

Mas o cenário ficará melhor ainda quando os juros chegarem ao patamar de 10% ao ano para atrair e possibilitar que camadas da população de baixa renda e/ou classe média-baixa comprem um imóvel pelo SFH. Cabeda lembra ainda que é necessário maior oferta para as populações com menor poder aquisitivo.

Hoje, somente 12% das unidades oferecidas à venda são de imóveis de até R$ 120 mil. Segundo ele, quando houver destinação de construção nesta faixa de valor é que começará a ser resolvido o problema de déficit habitacional no Brasil.

Bancos correm atrás e clientes têm dúvida sobre financiamento
Futuro mutuário precisa decidir sobre o prazo mais vantajoso
Sonhar com a casa própria hoje implica decidir entre fechar o negócio agora ou esperar condições ainda melhores em 2008, escolher entre imóvel novo e usado, juros pré ou pós-fixados, este, aquele ou aquele outro banco e entre inúmeras linhas de crédito.

Para quem lembra a dificuldade que era obter e pagar um empréstimo imobiliário há menos de 10 anos - filas de espera, juros altos, prazos curtos - o excesso de oferta hoje parece uma bênção. E é.

- É o melhor dos mundos e só foi possível por duas situações: estabilidade e queda da taxa de juros reduzindo os ganhos dos bancos com títulos públicos. Quem ia querer financiar imóvel com juros de 14% ao ano quando tinha a Selic pagando 25%? Hoje, os bancos estão correndo atrás dos consumidores, porque sabem que crédito imobiliário é uma operação de baixo risco e fideliza o cliente por muitos anos - diz o economista Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac).

Há opções desde para quem vai comprar um imóvel de R$ 15 mil ou R$ 20 mil a bens com preços mínimo de R$ 350 mil, sem limite de teto.

Quanto menor o valor do imóvel, mais barato o custo do financiamento, e as melhores alternativas (leia-se: juros menores, prazos e percentuais de financiamentos maiores) são para os imóveis de até R$ 130 mil. No mesmo banco e para o mesmo tipo de imóvel, há tantos produtos que a escolha não chega a ser um pesadelo, mas também não é fácil.

- O cliente precisa pesquisar e fazer simulações. Quanto mais longo o prazo de financiamento, menor a prestação, porém mais caro será o valor do imóvel - alerta Oliveira.

O alongamento dos prazos de pagamento já desponta como a próxima tendência. Começou esta semana, com a decisão da Caixa de ampliar de 20 para 30 anos o prazo máximo nos financiamento e deve ser seguida pelos bancos privados. A grande vantagem é a prestação mais baixa para driblar o obstáculo da renda (que precisa ser três ou quatro vezes o valor da mensalidade). A desvantagem é custo final do imóvel.

No próximo ano, taxa de juros vai baixar um pouco

Segundo a Anefac, a diferença entre o pago num financiamento de 10 anos ou em 15 anos chega a 27,43%. Se o prazo subir para 20 anos, o valor pago a mais chega a 57,6% e se o mutuário optar por 25 anos, pagará 89% há mais do que se tivesse financiado o mesmo imóvel em 10 anos.

Outra questão a ser respondida é se a compra deve ser feita agora ou adiada. Para quem trabalha com carteira assinada e tem saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) adiar o sonho da casa própria para 2008 já significa pagar 0,5 ponto percentual de juros a menos por ano. Para esses trabalhadores, a taxa cobrada nas linhas com recursos do FGTS (válida para imóveis de até R$ 130 mil) será reduzida dos atuais 8,16% para 7,66%. Num empréstimo de R$ 100 mil, significa economia de R$ 2 mil no total pago. Vale a pena?

- A compra da casa é uma coisa que se faz muito poucas vezes na vida. No ano que vem, as condições vão ficar melhores. Mas quem garante que aquele imóvel que você viu vai estar disponível e você terá condições de pagar? O importante é encontrar aquilo que você quer - aconselha José Gonçalves, superintendente técnico da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança.

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