quarta-feira, 24 de outubro de 2007

As notícias de hoje, 24/10, são:

As notícias de hoje, 24/10, são:

Notícia - Crédito Consignado:
- Bancos preparam empréstimo para casa própria

Notícia - Financiamento para autonômos:
- É a vez dos autônomos

Notícia - Imóvel Popular:
- Imóvel popular atrai mais investimentos

Notícia - Economia e Crédito em 2008:
- Bancos prevêem crédito farto e economia estável em 2008


Notícia - Crédito Consignado:
Bancos preparam empréstimo para casa própria
Depois de baixar os juros e aumentar os prazos do financiamento imobiliário, os bancos começam a tirar do papel o tão esperado crédito consignado para a compra da casa própria. O Bradesco anunciou que o produto entrará em operação no ano que vem. As condições,entretanto, ainda não estão fechadas. O HSBC informou que estuda o lançamento da nova linha e o Banco Fibra, que vai começar a oferecer crédito imobiliário com desconto em folha no fim de novembro para servidores públicos, pretende, depois, ampliar o benefício para trabalhadores do setor privado.

A Caixa Econômica Federal

também não deve demorar a oferecer o empréstimo imobiliário com pagamento feito no contracheque. O banco mantém hoje essa linha por meio de convénios fechados com instituições e órgãos governamentais, como o Ministério do Planejamento e a Petros, o fundo de pensão dos petroleiros. Como o risco de inadimplênda é menor, as taxas de juros sãode meio a dois pontos percentuais mais baixas.

Banco do Brasil

Estava marcado para este mês, mas foi adiado para novembro, o lançamento das linhas de crédito habitacional próprias do Banco do Brasil. O projeto-piloto será iniciado em São Paulo e irá para outras praças em seguida.

Fonte: Extra (Danielle Abreu)


Notícia - Financiamento para autonômos:
É a vez dos autônomos
Bancos têm facilitado a liberação do financiamento para quem não tem holerite. Hoje, basta apresentar extratos bancários e comprovante do IR. Reunir extratos bancários e a última declaração do Imposto de Renda pode ser suficiente para o trabalhador autônomo conseguir comprovar renda e, desta forma, obter o financiamento da casa própria na maioria dos bancos. Com a ampliação do volume de crédito disponível e o aumento da segurança nos contratos, as instituições financeiras estão ampliando o leque de clientes em potencial e prometem reduzir ainda mais a lista de exigências para 2008.

Hoje, segundo o governo federal, há mais de 15 milhões de pessoas trabalhando por conta própria no País - o que representa quase 35% do total de trabalhadores brasileiros. Com um público tão grande e condições favoráveis, os bancos estão direcionando esforços para liberar financiamentos a essas pessoas.

A situação dos autônomos que buscavam dinheiro para comprar a casa própria começou a mudar principalmente a partir de 2004, quando o mercado entrou em um período de grande expansão. Segundo especialistas consultados pelo JT, enquanto o crédito ainda não era farto não era interessante para os bancos liberar financiamento para quem não tinha comprovação de renda. Agora, a situação mudou. “Na medida que a concorrência se acirrou, os bancos baixaram as exigências burocráticas e houve um avanço muito grande neste ano”, comemorou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP), João Cláudio Robusti. “Além disso, a própria segurança dos contratos ampliou o mercado: se o interessado não tem holerite mas é um bom pagador, por que não emprestar?”, ponderou.

Ontem, o JT ligou para o serviço de atendimento telefônico de diversos bancos e comprovou que, no geral, exige-se apenas a declaração do Imposto de Renda e extratos bancários - muda, no entanto, a quantidade desses papéis. Caso o autônomo tenha algum contrato de prestação de serviços, o documento também pode ser incluído na relação, para facilitar a análise da instituição financeira. Há alguns anos, a relação era bem maior: alguns agentes financeiros chegavam a exigir até mesmo recibos de aluguel e últimos carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), para verificar a capacidade de pagamento do cliente.

O diretor de crédito imobiliário da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Mauro Costa, lembra que era comum exigir ainda uma Declaração de Comprovação de Rendimentos (Decore), fornecido pelo contador do autônomo. “Já faz cerca de dois ou três anos que os bancos passaram a aceitar esses trabalhadores no financiamento imobiliário. A tendência é que o acesso ao crédito habitacional fique cada vez mais simples.”

O Banco do Brasil é o único ainda a exigir a Decore.

Fonte: Jornal da Tarde (Rodrigo Gallo)


Notícia - Imóvel Popular:
Imóvel popular atrai mais investimentos
A Lopes, intermediadora de lançamentos imobiliários, anunciou ontem a criação da Habitcasa, uma unidade de negócios voltada para os setores popular e médio, com imóveis entre R$ 60 mil a R$ 180 mil. ?Os imóveis dessa faixa de valores responderam, nos últimos anos, por 50% das vendas realizadas pela Lopes?, diz o diretor de atendimento da Habitcasa, Maurício Scacchetti.

A princípio, as vendas devem se concentrar no Estado de São Paulo (50%), Rio de Janeiro, Estados do Sul (45%) e no Nordeste (5%). Segundo Scacchetti, os apartamentos comercializados pela Habitcasa devem ter entre 45 m² e 65 m², e seu público-alvo são os consumidores com renda familiar a partir de R$ 1,3 mil. Apesar do aumento de preço nos terrenos de São Paulo, Scacchetti afirma que será possível manter os preços acessíveis, ?principalmente por causa da competição entre as construtoras?.

No último ano, construtoras de grande porte no Brasil investiram nesse segmento, criando ou adquirindo empresas para trabalhar no segmento de imóveis econômicos. A Camargo Corrêa, por exemplo, comprou, por R$ 40 milhões, a HM Engenharia e Construtora, especializada no setor. A Cyrela e a Gafisa fizeram joint ventures com empresas menores para atender ao público de menor renda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão


Notícia - Economia e Crédito em 2008:
Bancos prevêem crédito farto e economia estável em 2008
Itaú, ABN Amro Real e Bradesco vêem com otimismo o cenário econômico brasileiro e o desempenho do crédito no ano que vem, mas antecipam um menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País e uma eventual desaceleração da economia norte-americana. Os bancos, porém, criticam o governo no que se refere a investimentos em infra-estrutura e dizem temer possíveis gargalos nas áreas de transporte e energia.

Para consultor de análise econômica do Itaú, Joel Bogdanski, o crédito deverá crescer 19% em 2008, em linha com as previsões da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). "Os empréstimos devem passar dos atuais 33% para 40% do Produto Interno Bruto (PIB)", diz. Caso o Itaú siga o mesmo ritmo, sua carteira deve somar R$ 133,6 bilhões, dada a projeção de fechar 2007 em R$ 112,32 bilhões. "O foco continuará sendo a pessoa física e as pequenas e médias empresas."

A economista-chefe do ABN Amro Real, Zeina Latif, acredita que o crédito continuará crescendo, mas não tão fortemente. "Se houvesse alta da inadimplência, ou se o mercado de trabalho piorasse, haveria contenção da oferta e demanda. Mas esse não é o cenário provável. A alta vai ser puxada principalmente pelo crédito imobiliário", analisa.

Já Octavio de Barros, diretor de pesquisas do Bradesco, os empréstimos continuarão em expansão até 2010. "Depois disso, vai depender da continuidade de queda dos juros", diz. O economista defende que a interrupção da queda da Selic - que deve, para ele, permanecer estável até abril de 2008 - ocorre justamente para preservar esse cenário. "Não interromper agora pode comprometer mais adiante". Para o Banco Real, a Selic ficará estável durante o ano de 2008 inteiro.

Já para o Itaú, a previsão é de uma inflação mais "benigna" no ano que vem. O banco estima ao final de 2007 inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,87% e, em 2008, em 3,70%. "O grande choque deste ano foi o problema agrícola. Os preços dos alimentos subiram no mundo inteiro", afirma Bogdanski. Já para o Real, a previsão é de IPCA em 4%. "Não imaginamos que os alimentos possam trazer alívio", diz Latif.

Devido à mesma pressão inflacionária, o Bradesco revisou a previsão do IPCA para 2008 de 4,11% para 4,30%, segundo o presidente da instituição, Márcio Cypriano. "O impacto da alta dos alimentos será percebido em maior escala somente em 2008", disse durante apresentação na Associação dos Analistas de Mercados de Capitais (Apimec).

Quanto ao dólar, o economista do Itaú prevê cotação em R$ 1,77 no final de 2008. "O saldo comercial, no entanto, será menor no ano que vem, em torno de US$ 36 bilhões, só que esse número já é suficiente para manter apreciação da taxa de câmbio", avalia. Para Bogdanski, as turbulências nos mercados vão continuar, e há possibilidade de desaceleração da economia norte-americana. "Os EUA devem crescer de 1,5% a 2% no ano que vem. Não é desastre, mas não é brilhante".

O Real espera estabilidade e o Bradesco, vê dólar a R$ 1,85.
Os bancos também antevêem menor crescimento da economia. A expectativa do Itaú é que o PIB cresça pouco acima de 4% em 2008, abaixo dos 4,7% previstos para este ano. "A economia cresceu aquém de sua potencialidade. Podia ter aproveitado o momento", diz Bogdanski. A economista do Real também projeta alta de 4% do PIB em 2008.

Santander
As perspectivas para 2008 também são positivas para o Santander após a aquisição das operações do Real no Brasil. "Temos dois grandes bancos no País, com histórias de sucesso e um potencial de crescimento espetacular. Nosso objetivo é nos tornar o maior e melhor grupo financeiro do País", afirmou Emílio Botín, presidente mundial do banco, durante visita ao Brasil no último fim de semana.

Fonte: Jornal DCI

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